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29/08/2005
-
21h18
PAULO PEIXOTO
THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Ministério Público de Minas Gerais enviou hoje cópias de depoimentos de familiares da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, morta em agosto de 2000, à CPI dos Correios e ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Nas últimas semanas, o promotor Francisco Assis Santiago, que atua no caso da morte de Cristiana, ouviu a mãe e três irmãos da modelo, que confirmaram depoimentos prestados em 2002. Na ocasião, os familiares afirmaram que a modelo transportava freqüentemente malas suspeitas para São Paulo e Brasília. Um dos irmãos disse que a modelo contou a ele, certa vez, que estava com R$ 1,3 milhão em dinheiro.
Com a revelação da existência de um caixa dois na campanha eleitoral do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) à reeleição, operado pelo empresário Marcos Valério, o promotor decidiu ouvir novamente os parentes da modelo. Os depoimentos foram tomados fora da investigação do homicídio, pelo qual a Promotoria acusou o ex-noivo da modelo, que ainda aguarda julgamento.
A investigação da morte de Ferreira envolveu nomes de diversos políticos mineiros. Entre os números de telefones de sua agenda, vários pertenciam a autoridades. No dia de sua morte, seu celular registrou chamadas para a Casa Civil do governo mineiro e para a Cemig (estatal de energia elétrica).
Segundo o Ministério Público, como surgiram informações de que o transporte de recursos de caixa dois existia desde 1998, Santiago "considerou importante voltar às investigações". O promotor também pediu quebra de sigilo bancário das contas da modelo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Cristiana Aparecida Ferreira
Depoimentos de familiares de modelo são encaminhados à CPI
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THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Belo Horizonte
O Ministério Público de Minas Gerais enviou hoje cópias de depoimentos de familiares da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, morta em agosto de 2000, à CPI dos Correios e ao procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza.
Nas últimas semanas, o promotor Francisco Assis Santiago, que atua no caso da morte de Cristiana, ouviu a mãe e três irmãos da modelo, que confirmaram depoimentos prestados em 2002. Na ocasião, os familiares afirmaram que a modelo transportava freqüentemente malas suspeitas para São Paulo e Brasília. Um dos irmãos disse que a modelo contou a ele, certa vez, que estava com R$ 1,3 milhão em dinheiro.
Com a revelação da existência de um caixa dois na campanha eleitoral do então governador Eduardo Azeredo (PSDB) à reeleição, operado pelo empresário Marcos Valério, o promotor decidiu ouvir novamente os parentes da modelo. Os depoimentos foram tomados fora da investigação do homicídio, pelo qual a Promotoria acusou o ex-noivo da modelo, que ainda aguarda julgamento.
A investigação da morte de Ferreira envolveu nomes de diversos políticos mineiros. Entre os números de telefones de sua agenda, vários pertenciam a autoridades. No dia de sua morte, seu celular registrou chamadas para a Casa Civil do governo mineiro e para a Cemig (estatal de energia elétrica).
Segundo o Ministério Público, como surgiram informações de que o transporte de recursos de caixa dois existia desde 1998, Santiago "considerou importante voltar às investigações". O promotor também pediu quebra de sigilo bancário das contas da modelo.
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