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30/08/2005
-
13h20
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou nesta terça-feira a convocação do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Em depoimento à comissão, o advogado Rogério Tadeu Buratti afirmou que a campanha do presidente Lula recebeu dinheiro dos bingos. Okamotto participou da campanha e disse ter ter pago um empréstimo pessoal no valor de R$ 29 mil feito pelo presidente em 2002.
A comissão aprovou ainda um requerimento para que CEF (Caixa Econômica Federal) encaminhe o relatório da auditoria feita nos contratos entre a Gtech e a Caixa. Ela quer esclarecer o acordo entre a Gtech, a CEF (Caixa Econômica Federal) e membros do governo, na tentativa de renovação de contrato para processamento de jogos lotéricos.
O ex-advogado da Gtech --especializada em informatização de loterias-- Enrico Gianelli está prestando depoimento hoje à CPI.
O vice-presidente da CPI, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), está presidindo a sessão, porque o presidente da comissão, senador Efraim Morais (PFL-PB), está em uma reunião convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com os presidentes e relatores das CPIs em andamento no Congresso.
Intercâmbio de informações
Renan Calheiros quer agilizar as investigações fazendo maior intercâmbio de informações entre as CPIs.
Morais levou à reunião um pedido de suspensão de todos os depoimentos marcados para a próxima semana para que as CPIs possam se aprofundar nas análises de documentos.
O presidente da CPI dos Bingos pede ainda o envio de um ofício a ser assinado por Calheiros e pelos presidentes das três CPIs --Mensalão, Bingos e Correios-- para todas as instituições financeiras, Ministérios Públicos Estaduais e Federal, Polícia Federal e Secretaria da Receita procurando estabelecer uma metodologia que inclua tanto o conteúdo como o prazo para o envio das informações solicitadas.
Morais pede também a contratação de uma empresa privada, especializada em consultoria financeira e jurídica, para auxiliar aos parlamentares nas listas dos documentos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paulo Okamotto
Leia a que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
CPI dos Bingos aprova convocação de Paulo Okamotto
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Bingos aprovou nesta terça-feira a convocação do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto. Em depoimento à comissão, o advogado Rogério Tadeu Buratti afirmou que a campanha do presidente Lula recebeu dinheiro dos bingos. Okamotto participou da campanha e disse ter ter pago um empréstimo pessoal no valor de R$ 29 mil feito pelo presidente em 2002.
A comissão aprovou ainda um requerimento para que CEF (Caixa Econômica Federal) encaminhe o relatório da auditoria feita nos contratos entre a Gtech e a Caixa. Ela quer esclarecer o acordo entre a Gtech, a CEF (Caixa Econômica Federal) e membros do governo, na tentativa de renovação de contrato para processamento de jogos lotéricos.
O ex-advogado da Gtech --especializada em informatização de loterias-- Enrico Gianelli está prestando depoimento hoje à CPI.
O vice-presidente da CPI, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), está presidindo a sessão, porque o presidente da comissão, senador Efraim Morais (PFL-PB), está em uma reunião convocada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com os presidentes e relatores das CPIs em andamento no Congresso.
Intercâmbio de informações
Renan Calheiros quer agilizar as investigações fazendo maior intercâmbio de informações entre as CPIs.
Morais levou à reunião um pedido de suspensão de todos os depoimentos marcados para a próxima semana para que as CPIs possam se aprofundar nas análises de documentos.
O presidente da CPI dos Bingos pede ainda o envio de um ofício a ser assinado por Calheiros e pelos presidentes das três CPIs --Mensalão, Bingos e Correios-- para todas as instituições financeiras, Ministérios Públicos Estaduais e Federal, Polícia Federal e Secretaria da Receita procurando estabelecer uma metodologia que inclua tanto o conteúdo como o prazo para o envio das informações solicitadas.
Morais pede também a contratação de uma empresa privada, especializada em consultoria financeira e jurídica, para auxiliar aos parlamentares nas listas dos documentos.
Especial
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