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30/08/2005
-
16h55
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O corregedor da Câmara dos Deputados, Ciro Nogueira (PP-PI), disse hoje que as investigações feitas pela CPI dos Correios são insuficientes para pedir a cassação de mandato parlamentar.
Diante disso, ele adiantou que a lista com o nome de 18 deputados que se beneficiaram de recursos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza a ser enviada pela CPI pode ser insuficiente para a abertura de processo de cassação. Nesse caso, os documentos seriam repassados à comissão de sindicância da Câmara e para a CPI do Mensalão.
"Eu acho que a CPI dos Correios não investigou profundamente este caso, tanto que foi criada uma CPI [do Mensalão] para analisar essa questão", afirmou Nogueira. "Eu sempre achei que a CPI correta para investigar isso era a CPI do Mensalão. Eu acho estranho como a CPI vai pedir a cassação de parlamentares sem nem ouvi-los", acrescentou.
A comissão de sindicância da Câmara, criada em junho para apurar os processos contra os parlamentares, já ouviu 49 pessoas, sendo 18 parlamentares. No entanto, Nogueira disse que os depoimentos são insuficientes e, contraditoriamente, afirmou que os processos dependem justamente das apurações feitas pelas CPIs, que quebraram os sigilos bancário, fiscal e telefônico de parlamentares envolvidos e de seus assessores.
Ligado ao presidente da Câmara, o corregedor contrariou a opinião de Severino de que a prática de caixa dois de campanha merece uma pena "branda". "Não é uma coisa normal receber caixa-dois", afirmou. Porém, disse que cada denúncia de recebimento de recursos de caixa dois deve ser analisado separadamente. "Cada caso é um caso", disse.
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Corregedor diz que investigações da CPI dos Correios são insuficientes
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da Folha Online, em Brasília
O corregedor da Câmara dos Deputados, Ciro Nogueira (PP-PI), disse hoje que as investigações feitas pela CPI dos Correios são insuficientes para pedir a cassação de mandato parlamentar.
Diante disso, ele adiantou que a lista com o nome de 18 deputados que se beneficiaram de recursos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza a ser enviada pela CPI pode ser insuficiente para a abertura de processo de cassação. Nesse caso, os documentos seriam repassados à comissão de sindicância da Câmara e para a CPI do Mensalão.
"Eu acho que a CPI dos Correios não investigou profundamente este caso, tanto que foi criada uma CPI [do Mensalão] para analisar essa questão", afirmou Nogueira. "Eu sempre achei que a CPI correta para investigar isso era a CPI do Mensalão. Eu acho estranho como a CPI vai pedir a cassação de parlamentares sem nem ouvi-los", acrescentou.
A comissão de sindicância da Câmara, criada em junho para apurar os processos contra os parlamentares, já ouviu 49 pessoas, sendo 18 parlamentares. No entanto, Nogueira disse que os depoimentos são insuficientes e, contraditoriamente, afirmou que os processos dependem justamente das apurações feitas pelas CPIs, que quebraram os sigilos bancário, fiscal e telefônico de parlamentares envolvidos e de seus assessores.
Ligado ao presidente da Câmara, o corregedor contrariou a opinião de Severino de que a prática de caixa dois de campanha merece uma pena "branda". "Não é uma coisa normal receber caixa-dois", afirmou. Porém, disse que cada denúncia de recebimento de recursos de caixa dois deve ser analisado separadamente. "Cada caso é um caso", disse.
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