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31/08/2005 - 08h33

CPI dos Correios ouve sócios da Bônus-Banval e Guaranhuns

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da Folha Online

Os integrantes da CPI dos Correios ouvem nesta quarta-feira os depoimentos dos responsáveis pelas empresas que seriam as supostas intermediárias de recursos do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza: a corretora Bônus-Banval e a Guaranhuns Empreendimentos. O início da sessão está previsto para as 11h30.

A Bônus-Banval já teve seus sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados. Segundo relatório da CPI dos Correios, os saques da empresa 2S Participações, de Marcos Valério, teriam beneficiado principalmente a corretora (R$ 2,9 milhões), na qual trabalhou a filha do líder do PP na Câmara, José Janene (PR).

A corretora já afirmou por meio de nota que não tem vínculo com Janene e "não reconhece nenhum depósito em nome da corretora feito pela empresa 2S Participações". Ainda de acordo com a Bônus-Banval, "não há nenhum contrato assinado entre a corretora e as empresas do sr. Marcos Valério Fernandes de Souza", tampouco entre a empresa e a pessoa física de Valério.

A empresa também foi alvo de acusações de Antonio Claramunt, o doleiro apelidado de "Toninho da Barcelona", condenado a 25 anos de prisão. Ele afirmou a integrantes da CPI dos Correios que Marcos Valério usava a Bônus-Banval para mandar dinheiro para o exterior, acusação negada pelo sócio da corretora Enivaldo Quadrado em depoimento à Polícia Federal.

A comissão de inquérito vai ouvir os representantes da Bônus-Banval Enivaldo Quadrado, Breno Fischberg e Luiz Carlos Mazano.

Guaranhuns

A Guaranhuns é suspeita de lavagem de dinheiro e de remessa irregular de divisas para o exterior. Também é apontada como intermediária de repasses de dinheiro das empresas de Marcos Valério para partidos políticos. A CPI vai ouvir o sócio José Carlos Batista, já indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro e sonegação de impostos, no início de agosto.

Batista falou ontem à CPI do Mensalão. No depoimento, ele afirmou que entregou a quantia de R$ 4 milhões ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e que os recursos seriam destinados a pagar dívidas desse partido e do PT.

Ainda de acordo com o sócio da Guaranhuns, ele operou no mercado financeiro em 2002 para ajudar os partidos a saldar dívidas do partidos. Batista disse ainda que os R$ 4 milhões foram fornecidos pela agência SMPB, do empresário Marcos Valério.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a Bônus-Banval
  • Leia o que já foi publicado sobre a Guaranhuns
  • Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
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