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01/09/2005
-
11h38
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira que é contra acordos políticos para acobertar denúncias de corrupção contra parlamentares.
"Não há, ao menos no Congresso Nacional, espaço para acobertamento." Calheiros disse ainda acreditar que quem acha que tudo pode acabar em pizza, "está redondamente enganado". Na avaliação do presidente do Senado, o fortalecimento das instituições brasileiras estará comprometido se isso ocorrer. Calheiros também cobrou resultados "rápidos e exemplares" para a atual crise.
Calheiros aproveitou sua participação no Fórum Reproclamação da República, na manhã de hoje, para negar que o Congresso Nacional esteja parado. "O Senado viabilizou as condições para promover uma reforma eleitoral de emergência", disse, em uma referência ao substitutivo do senador José Jorge (PFL-PE), que prevê reformas para reduzir os custos das campanhas eleitorais no país. O texto seguiu do Senado para a Câmara dos Deputados.
Segundo o presidente do Senado, a aprovação desse substitutivo não soluciona a necessidade de uma reforma no sistema eleitoral ainda mais ampla. "O Brasil não será uma grande potência enquanto não for uma grande democracia e só será uma grande democracia quando tiver um sistema eleitoral e partidos fortes."
Em sua fala, ele também criticou o Executivo. "A carga tributária é elevada para alimentar um Estado que gasta muito e muito mal."
Medidas provisórias
Por sua vez, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim, que também participou do evento, criticou o Legislativo. "O excesso de medidas provisórias decorre da incapacidade do Congresso de tomar decisões." Na opinião de Jobim, por causa da falta de partidos que forcem uma linha política, é melhor deixar que o Executivo edite e reedite medidas provisórias.
No entanto, para ele, a atual crise política exige reformas para "não só pensarmos que o discurso ético vai resolver o problema".
Especial
Leia o que já foi publicada sobre a crise política
Leia o que já foi publicado sobre Renan Calheiros
Leia o que já foi publicado sobre Nelson Jobim
Calheiros rejeita acordo político para proteger parlamentares
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da Folha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta quinta-feira que é contra acordos políticos para acobertar denúncias de corrupção contra parlamentares.
"Não há, ao menos no Congresso Nacional, espaço para acobertamento." Calheiros disse ainda acreditar que quem acha que tudo pode acabar em pizza, "está redondamente enganado". Na avaliação do presidente do Senado, o fortalecimento das instituições brasileiras estará comprometido se isso ocorrer. Calheiros também cobrou resultados "rápidos e exemplares" para a atual crise.
Calheiros aproveitou sua participação no Fórum Reproclamação da República, na manhã de hoje, para negar que o Congresso Nacional esteja parado. "O Senado viabilizou as condições para promover uma reforma eleitoral de emergência", disse, em uma referência ao substitutivo do senador José Jorge (PFL-PE), que prevê reformas para reduzir os custos das campanhas eleitorais no país. O texto seguiu do Senado para a Câmara dos Deputados.
Segundo o presidente do Senado, a aprovação desse substitutivo não soluciona a necessidade de uma reforma no sistema eleitoral ainda mais ampla. "O Brasil não será uma grande potência enquanto não for uma grande democracia e só será uma grande democracia quando tiver um sistema eleitoral e partidos fortes."
Em sua fala, ele também criticou o Executivo. "A carga tributária é elevada para alimentar um Estado que gasta muito e muito mal."
Medidas provisórias
Por sua vez, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Nelson Jobim, que também participou do evento, criticou o Legislativo. "O excesso de medidas provisórias decorre da incapacidade do Congresso de tomar decisões." Na opinião de Jobim, por causa da falta de partidos que forcem uma linha política, é melhor deixar que o Executivo edite e reedite medidas provisórias.
No entanto, para ele, a atual crise política exige reformas para "não só pensarmos que o discurso ético vai resolver o problema".
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