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14/04/2010 - 08h56

Porto inaugurado no Amazonas por Dilma já apresenta problemas

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JEAN-PHILIP STRUCK
da Agência Folha

O porto de Humaitá (AM), inaugurado com a presença da pré-candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) no último dia 24, já está cedendo à força das águas do rio Madeira. Na semana passada, parte da estrutura flutuante foi deslocada vários metros pela água.

Segundo o superintendente da Ahimoc (Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental), Sílvio Romano, troncos de árvores e galhos levados pelo Madeira têm levantado e arrastado parte do terminal.

Apesar de inaugurado, o terminal de cargas e passageiros ainda não entrou em operação. A obra é fruto de um convênio do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) com a Codomar (Companhia Docas do Maranhão) e está inserida no PAC.

O investimento inicial era de cerca de R$ 8,8 milhões, mas, segundo o Dnit, a obra já consumiu mais de R$ 14 milhões.

Bento Moreira Lima, diretor de engenharia e operações da Codomar, afirma que o projeto básico da estrutura flutuante, elaborado pelo Exército, calculou a velocidade da correnteza do rio em seis nós, quando na realidade ela é de quase nove.

Já o Exército diz que realizou um estudo preliminar que indicou o local mais apropriado para o porto, mas afirma que não elaborou projetos básicos.

Lima, da Codomar, diz ter solicitado um levantamento do andamento da obra para submeter à avaliação de um engenheiro, que pode recomendar ajustes. De acordo com Romano, da Ahimoc, os danos da semana passada já foram reparados e a estrutura já foi reforçada. O trabalho de retirada dos troncos também é constante, diz o superintendente.

Em março, na mesma cerimônia de inauguração, Dilma Rousseff inaugurou um trecho da BR-319 ainda com o asfalto inacabado, entre Humaitá e Porto Velho (RO).

Colaborou Kátia Brasil, da Agência Folha, em Manaus.

 

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