Publicidade
Publicidade
05/09/2005
-
16h31
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), descartou aceitar a proposta da oposição para se afastar voluntariamente da presidência da Casa até que sejam encerradas as investigações contra ele.
A informação é do líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que conversou com Severino nesta segunda-feira, e foi confirmada por amigos de Severino, como o quarto-secretário da Câmara, deputado João Caldas (PL-AL).
Conforme relataram as revistas "Veja" e "Época", Severino teria recebido, ao longo de 2003, uma mesada de R$ 10 mil do empresário Sebastião Buani, que comanda a rede de restaurantes Fiorela. Em sua defesa, Severino refutou os fatos, disse ser vítima de uma tentativa de extorsão e pediu que a Polícia Federal investigue o caso.
No início desta tarde os partidos de oposição se reuniram e redigiram um documento no qual pedem o auto-afastamento de Severino. A carta não pode ser entregue pessoalmente ao presidente da Câmara e já foi protocolada na Mesa Diretora da Casa.
Acusações sórdidas e sem provas
Após saber os resultados desta reunião, Severino divulgou uma nova nota oficial, a terceira desde sexta-feira, quando surgiram as denúncias. Desta vez o presidente da Câmara afirmou que: "Não posso ser colocado à execração pública com acusações sórdidas, irresponsáveis e sem provas".
Na nota, o deputado afirma considerar as acusações de que suas secretárias recebiam mensalmente o dinheiro em envelopes lacrados "uma das acusações mais torpes, sem provas" feitas contra ele e imunizou: "Agora tudo é mensal", numa alusão ao "mensalão".
"Todos conhecem as minhas respeitadas e dedicadas secretárias, que servem a Câmara dos Deputados há mais de 15 anos. Elas cumprem ordem de abrir toda e qualquer correspondência ou envelope que me tem como destinatário. E jamais encontraram dinheiro em envelopes a mim encaminhados", afirmou.
Severino fica
No documento, Severino deixa claro que não pretende se afastar do cargo como defende a oposição. Ele reafirmou seu compromisso com a austeridade nos gastos públicos, que segundo ele, levou à economia de R$ 100 milhões quando esteve à frente da Primeira-Secretaria, que é o órgão responsável por todas as licitações e contratos da Câmara.
"Como presidente da Câmara há sete meses, estamos conseguindo uma das maiores economias já registradas na Casa nos últimos anos (mais de R$ 120 milhões), cortando o supérfluo sem comprometer os serviços essenciais e o bom desempenho do mandato dos parlamentares", disse ele.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Severino rejeita proposta para se afastar da presidência da Câmara
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), descartou aceitar a proposta da oposição para se afastar voluntariamente da presidência da Casa até que sejam encerradas as investigações contra ele.
A informação é do líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), que conversou com Severino nesta segunda-feira, e foi confirmada por amigos de Severino, como o quarto-secretário da Câmara, deputado João Caldas (PL-AL).
Lula Marques/FI |
Opoisção se reúne para pedir afastamento de Severino |
No início desta tarde os partidos de oposição se reuniram e redigiram um documento no qual pedem o auto-afastamento de Severino. A carta não pode ser entregue pessoalmente ao presidente da Câmara e já foi protocolada na Mesa Diretora da Casa.
Acusações sórdidas e sem provas
Após saber os resultados desta reunião, Severino divulgou uma nova nota oficial, a terceira desde sexta-feira, quando surgiram as denúncias. Desta vez o presidente da Câmara afirmou que: "Não posso ser colocado à execração pública com acusações sórdidas, irresponsáveis e sem provas".
Na nota, o deputado afirma considerar as acusações de que suas secretárias recebiam mensalmente o dinheiro em envelopes lacrados "uma das acusações mais torpes, sem provas" feitas contra ele e imunizou: "Agora tudo é mensal", numa alusão ao "mensalão".
"Todos conhecem as minhas respeitadas e dedicadas secretárias, que servem a Câmara dos Deputados há mais de 15 anos. Elas cumprem ordem de abrir toda e qualquer correspondência ou envelope que me tem como destinatário. E jamais encontraram dinheiro em envelopes a mim encaminhados", afirmou.
Severino fica
No documento, Severino deixa claro que não pretende se afastar do cargo como defende a oposição. Ele reafirmou seu compromisso com a austeridade nos gastos públicos, que segundo ele, levou à economia de R$ 100 milhões quando esteve à frente da Primeira-Secretaria, que é o órgão responsável por todas as licitações e contratos da Câmara.
"Como presidente da Câmara há sete meses, estamos conseguindo uma das maiores economias já registradas na Casa nos últimos anos (mais de R$ 120 milhões), cortando o supérfluo sem comprometer os serviços essenciais e o bom desempenho do mandato dos parlamentares", disse ele.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice