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05/09/2005
-
19h24
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Em depoimento prestado nesta segunda-feira à Comissão de Sindicância Administrativa criada na Câmara, o empresário Sebastião Augusto Buani negou todas as denúncias feitas contra o presidente da Casa, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), sobre o pagamento de propina, chamado "mensalinho".
"Nunca houve isto. Nunca paguei R$ 10 mil por mês. Não tenho dinheiro para pagar nem as minhas contas", afirmou Buani ao deixar a Câmara.
O empresário afirmou que as denúncias publicadas nas revistas "Veja" e "Época", durante este fim de semana, não partiram dele, mas sim de um ex-funcionário que foi demitido da sua empresa. Segundo Buani, ele só esteve com o presidente da Câmara "umas três ou quatro vezes e sempre na companhia de outras pessoas".
Na avaliação do empresário, o funcionário teria feito as denúncias em troca de vantagens financeiras.
Buani negou também que tivesse documentos contra o presidente da Câmara. "Não tenho e não apresentei documento nenhum", disse.
Irritado com as acusações de que teria sido ele que extorquiu Severino, o empresário disparou: "Se ele disse isto, vai ter que provar." O advogado de Buani, Sebastião Coelho, confirmou a ida de seu cliente para depor na Polícia Federal. Segundo Coelho, o empresário não deve se manifestar agora.
"Ele [Buani] não irá se manifestar sobre isso. Só falará no momento certo", afirmou Coelho. O advogado ainda negou que tenha havido chantagem, por parte de seu cliente, para anular uma dívida de R$ 120 mil que Buani teria com a Câmara, como acusou o presidente da Casa.
Segundo Coelho, também não houve nenhum acordo neste fim de semana entre os acusados, que teria resultado na negativa das denúncias. "Não tenho conhecimento de acordo algum", disse.
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Empresário nega existência de "mensalinho"
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da Folha Online, em Brasília
Em depoimento prestado nesta segunda-feira à Comissão de Sindicância Administrativa criada na Câmara, o empresário Sebastião Augusto Buani negou todas as denúncias feitas contra o presidente da Casa, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), sobre o pagamento de propina, chamado "mensalinho".
"Nunca houve isto. Nunca paguei R$ 10 mil por mês. Não tenho dinheiro para pagar nem as minhas contas", afirmou Buani ao deixar a Câmara.
O empresário afirmou que as denúncias publicadas nas revistas "Veja" e "Época", durante este fim de semana, não partiram dele, mas sim de um ex-funcionário que foi demitido da sua empresa. Segundo Buani, ele só esteve com o presidente da Câmara "umas três ou quatro vezes e sempre na companhia de outras pessoas".
Na avaliação do empresário, o funcionário teria feito as denúncias em troca de vantagens financeiras.
Buani negou também que tivesse documentos contra o presidente da Câmara. "Não tenho e não apresentei documento nenhum", disse.
Irritado com as acusações de que teria sido ele que extorquiu Severino, o empresário disparou: "Se ele disse isto, vai ter que provar." O advogado de Buani, Sebastião Coelho, confirmou a ida de seu cliente para depor na Polícia Federal. Segundo Coelho, o empresário não deve se manifestar agora.
"Ele [Buani] não irá se manifestar sobre isso. Só falará no momento certo", afirmou Coelho. O advogado ainda negou que tenha havido chantagem, por parte de seu cliente, para anular uma dívida de R$ 120 mil que Buani teria com a Câmara, como acusou o presidente da Casa.
Segundo Coelho, também não houve nenhum acordo neste fim de semana entre os acusados, que teria resultado na negativa das denúncias. "Não tenho conhecimento de acordo algum", disse.
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