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05/09/2005
-
21h48
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte
A pedido da CPI dos Correios, a Polícia Federal começou a ouvir hoje em Belo Horizonte 16 pessoas que aparecem como sacadoras de dinheiro nas contas da DNA Propaganda e SMPB Comunicação, agências ligadas ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Entre essas pessoas está o policial David Rodrigues Alves, que, conforme Valério, foi indicado por Zilmar Fernandes, sócia do publicitário Duda Mendonça, para fazer o saque.
O depoimento do policial será amanhã à tarde. Duda, na CPI dos Correios, disse que recebeu de Valério em uma conta no exterior e que não conhece o policial. Por outro lado, o policial disse que entregava o dinheiro na SMPB, que nega essa versão. Ele sacou R$ 4,9 milhões.
Hoje, foram ouvidas quatro pessoas, sendo dois funcionários da DNA. Segundo o delegado Cláudio Ribeiro, um dos dois delegados de Brasília escalados para tomar os depoimentos, o objetivo dos depoimentos é saber o motivo dos saques e o destino dos recursos sacados.
O prestador de serviços Vanderlane Afonso Godoy, segundo a PF, apresentou toda a documentação referente ao saque de R$ 55 mil em uma conta da DNA no Banco Rural. O saque teria sido pagamento a serviços prestados para a agência.
Já o publicitário Valter Eustáquio Cruz Gonçalves, que sacou R$ 112,6 mil, disse ter sacado a pedido de Valério. De acordo com a PF, ele disse não saber a finalidade do dinheiro.
Os dois funcionários da DNA, Júlio César Marques Cassão, e Wagner Monteiro, gerente financeiro da agência, deram a mesma versão. Disseram que sacaram a pedido do diretor financeiro Paulino Alves Ribeiro Jr., que também será ouvido. Cassão fez seis saques que somam R$ 900 mil.
Leonardo Isaac Yarochewsky, advogado da DNA que acompanhou os funcionários, disse que os saques que ele fizeram poderia ser para pagamento de divisão de lucros entre os sócios e também por causa de empréstimos para a SMPB. Amanhã, será ouvido o presidente da DNA, Francisco Castilho.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
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Policial que sacou para Duda volta à PF nesta terça-feira
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da Agência Folha, em Belo Horizonte
A pedido da CPI dos Correios, a Polícia Federal começou a ouvir hoje em Belo Horizonte 16 pessoas que aparecem como sacadoras de dinheiro nas contas da DNA Propaganda e SMPB Comunicação, agências ligadas ao empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Entre essas pessoas está o policial David Rodrigues Alves, que, conforme Valério, foi indicado por Zilmar Fernandes, sócia do publicitário Duda Mendonça, para fazer o saque.
O depoimento do policial será amanhã à tarde. Duda, na CPI dos Correios, disse que recebeu de Valério em uma conta no exterior e que não conhece o policial. Por outro lado, o policial disse que entregava o dinheiro na SMPB, que nega essa versão. Ele sacou R$ 4,9 milhões.
Hoje, foram ouvidas quatro pessoas, sendo dois funcionários da DNA. Segundo o delegado Cláudio Ribeiro, um dos dois delegados de Brasília escalados para tomar os depoimentos, o objetivo dos depoimentos é saber o motivo dos saques e o destino dos recursos sacados.
O prestador de serviços Vanderlane Afonso Godoy, segundo a PF, apresentou toda a documentação referente ao saque de R$ 55 mil em uma conta da DNA no Banco Rural. O saque teria sido pagamento a serviços prestados para a agência.
Já o publicitário Valter Eustáquio Cruz Gonçalves, que sacou R$ 112,6 mil, disse ter sacado a pedido de Valério. De acordo com a PF, ele disse não saber a finalidade do dinheiro.
Os dois funcionários da DNA, Júlio César Marques Cassão, e Wagner Monteiro, gerente financeiro da agência, deram a mesma versão. Disseram que sacaram a pedido do diretor financeiro Paulino Alves Ribeiro Jr., que também será ouvido. Cassão fez seis saques que somam R$ 900 mil.
Leonardo Isaac Yarochewsky, advogado da DNA que acompanhou os funcionários, disse que os saques que ele fizeram poderia ser para pagamento de divisão de lucros entre os sócios e também por causa de empréstimos para a SMPB. Amanhã, será ouvido o presidente da DNA, Francisco Castilho.
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