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08/09/2005
-
20h37
da Folha Online
O ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho foi demitido por justa causa, depois que uma sindicância da estatal detectou irregularidades em sua gestão. A demissão, no entanto, valerá somente depois que sua licença médica terminar.
Pivô da atual crise política, Marinho afastou-se do cargo depois da divulgação de uma fita em que ele negociava propina com empresários interessados em participar de uma licitação. No vídeo, o funcionário dos Correios dizia ter o respaldo do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) e recebia R$ 3.000.
Na série de dez depoimentos prestados ao Ministério Público entre 29 de junho e 19 de julho, Marinho disse que a estrutura da estatal era usada para campanhas políticas.
Ele disse ter sofrido "muita pressão nos períodos que antecederam o primeiro e o segundo turno das eleições para prefeito e vereador", no ano passado.
Aos procuradores do Ministério Público, Marinho levou ainda a denúncia de que, em grandes capitais, cartas para eleitores e material gráfico repassado pelo correio não eram faturados, ou seja, candidatos enviavam material de campanha gratuitamente usando a estrutura das agências da estatal.
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Maurício Marinho é demitido dos Correios por justa causa
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O ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho foi demitido por justa causa, depois que uma sindicância da estatal detectou irregularidades em sua gestão. A demissão, no entanto, valerá somente depois que sua licença médica terminar.
Pivô da atual crise política, Marinho afastou-se do cargo depois da divulgação de uma fita em que ele negociava propina com empresários interessados em participar de uma licitação. No vídeo, o funcionário dos Correios dizia ter o respaldo do deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) e recebia R$ 3.000.
Na série de dez depoimentos prestados ao Ministério Público entre 29 de junho e 19 de julho, Marinho disse que a estrutura da estatal era usada para campanhas políticas.
Ele disse ter sofrido "muita pressão nos períodos que antecederam o primeiro e o segundo turno das eleições para prefeito e vereador", no ano passado.
Aos procuradores do Ministério Público, Marinho levou ainda a denúncia de que, em grandes capitais, cartas para eleitores e material gráfico repassado pelo correio não eram faturados, ou seja, candidatos enviavam material de campanha gratuitamente usando a estrutura das agências da estatal.
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