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08/09/2005
-
20h39
da Folha Online
"É o fim da linha", declarou nesta quinta-feira o vice-líder do PPS na Câmara, deputado Raul Jungmann (PE). O parlamentar pediu a renúncia imediata do presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE).
O pedido foi feito após a declaração do empresário Sebastião Buani, de que teria pago propina a Severino, que então ocupava o cargo de primeiro-secretário da Câmara. Em troca, teria sido adiado o fim do contrato do restaurante de Buani com a Câmara.
"O capítulo Severino Cavalcanti na presidência da Câmara está encerrado", afirmou Jungmann. Segundo ele, a base de apoio de Severino se "esfumaçou". O momento agora, de acordo com o vice-líder, é de reconstruir a Câmara e trabalhar para ter no comando alguém que "seja ético e tenha uma vida limpa".
Para o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, o "depoimento de Buani confirma uma denúncia da mais alta gravidade, o que mostra que o presidente da Câmara está sem condições para presidir a Casa".
Bornhausen disse ainda que esse depoimento coloca em dificuldade a defesa que Severino vai ter que fazer de seu mandato, uma vez que terá que conciliar isso com o exercício da presidência da Câmara.
"Ele não tem a isenção necessária para que sejam tomados os procedimentos legislativos. Espera-se do presidente Severino Cavalcanti um gesto que possa manter em funcionamento a Câmara", disse ele, referindo-se à renúncia.
Com Agência Brasil
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Para vice-líder do PPS, é o "fim do capítulo Severino"
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"É o fim da linha", declarou nesta quinta-feira o vice-líder do PPS na Câmara, deputado Raul Jungmann (PE). O parlamentar pediu a renúncia imediata do presidente da Casa, Severino Cavalcanti (PP-PE).
O pedido foi feito após a declaração do empresário Sebastião Buani, de que teria pago propina a Severino, que então ocupava o cargo de primeiro-secretário da Câmara. Em troca, teria sido adiado o fim do contrato do restaurante de Buani com a Câmara.
"O capítulo Severino Cavalcanti na presidência da Câmara está encerrado", afirmou Jungmann. Segundo ele, a base de apoio de Severino se "esfumaçou". O momento agora, de acordo com o vice-líder, é de reconstruir a Câmara e trabalhar para ter no comando alguém que "seja ético e tenha uma vida limpa".
Para o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, o "depoimento de Buani confirma uma denúncia da mais alta gravidade, o que mostra que o presidente da Câmara está sem condições para presidir a Casa".
Bornhausen disse ainda que esse depoimento coloca em dificuldade a defesa que Severino vai ter que fazer de seu mandato, uma vez que terá que conciliar isso com o exercício da presidência da Câmara.
"Ele não tem a isenção necessária para que sejam tomados os procedimentos legislativos. Espera-se do presidente Severino Cavalcanti um gesto que possa manter em funcionamento a Câmara", disse ele, referindo-se à renúncia.
Com Agência Brasil
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