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09/09/2005
-
16h23
da Folha Online
O arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Fernando Moraes, Frei Betto e Leonardo Boff estão entre as pessoas que assinaram um manifesto apoiado por mais de três mil intelectuais de todo o mundo que pede aos Estados Unidos a libertação de cinco cubanos presos no país, depois da anulação do julgamento que os condenou.
O manifesto também é apoiado por vários ganhadores de prêmios Nobel, como o português José Saramago, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, a guatemalteca Rigoberta Menchú e os sul-africanos Nadine Gordimer e Desmond Tutu.
A imprensa local informou hoje que são mais de três mil artistas, cientistas, jornalistas e escritores que aderiram à proposta lançada publicamente em Havana no mês passado. A carta, dirigida ao procurador-geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzáles, pede a "libertação imediata" dos cubanos condenados em 2001 a duras penas sob acusações de espionagem, que são negadas por Havana.
Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René González, Fernando González e Gerardo Hernández tiveram seus julgamentos anulados em 9 de agosto por uma Corte de Atlanta, que fez objeções às condições dos julgamentos em Miami, centro anti-castrista.
"Nada justifica que permaneçam na prisão (...). Pedimos sua libertação imediata", diz a carta. Noam Chomsky, Harry Belafonte, os escritores uruguaios Mario Benedetti e Eduardo Galeano, a líder argentina das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, o ator francês Gerard Depardieu e os cantores espanhóis Joan Manuel Serrat e Joaquín Sabina também deram seu apoio à iniciativa.
O texto foi assinado também pelos cantores cubanos Silvio Rodríguez e Pablo Milánes, pelo argentino Víctor Heredia, pelo uruguaio Daniel Viglietti e pelo franco-espanhol Manu Chao.
Com ANSA
Especial
Leia o que já foi publicado sobre cubanos presos nos EUA
Brasileiros assinam carta para liberação de cubanos presos nos EUA
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O arquiteto Oscar Niemeyer, o escritor Fernando Moraes, Frei Betto e Leonardo Boff estão entre as pessoas que assinaram um manifesto apoiado por mais de três mil intelectuais de todo o mundo que pede aos Estados Unidos a libertação de cinco cubanos presos no país, depois da anulação do julgamento que os condenou.
O manifesto também é apoiado por vários ganhadores de prêmios Nobel, como o português José Saramago, o argentino Adolfo Pérez Esquivel, a guatemalteca Rigoberta Menchú e os sul-africanos Nadine Gordimer e Desmond Tutu.
A imprensa local informou hoje que são mais de três mil artistas, cientistas, jornalistas e escritores que aderiram à proposta lançada publicamente em Havana no mês passado. A carta, dirigida ao procurador-geral dos Estados Unidos, Alberto Gonzáles, pede a "libertação imediata" dos cubanos condenados em 2001 a duras penas sob acusações de espionagem, que são negadas por Havana.
Antonio Guerrero, Ramón Labañino, René González, Fernando González e Gerardo Hernández tiveram seus julgamentos anulados em 9 de agosto por uma Corte de Atlanta, que fez objeções às condições dos julgamentos em Miami, centro anti-castrista.
"Nada justifica que permaneçam na prisão (...). Pedimos sua libertação imediata", diz a carta. Noam Chomsky, Harry Belafonte, os escritores uruguaios Mario Benedetti e Eduardo Galeano, a líder argentina das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, o ator francês Gerard Depardieu e os cantores espanhóis Joan Manuel Serrat e Joaquín Sabina também deram seu apoio à iniciativa.
O texto foi assinado também pelos cantores cubanos Silvio Rodríguez e Pablo Milánes, pelo argentino Víctor Heredia, pelo uruguaio Daniel Viglietti e pelo franco-espanhol Manu Chao.
Com ANSA
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