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09/09/2005
-
19h52
da Folha Online
O assessor jurídico da Câmara Marcos Vasconcelos afirmou nesta sexta-feira que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) dará uma entrevista coletiva neste domingo para explicar as denúncias de corrupção que surgiram na última semana a seu respeito.
A informação foi dada quando Vasconcelos levava à Polícia Federal mais de 50 documentos de Cavalcanti para que os despachos do presidente da Câmara sejam comparados ao documento divulgado pelo empresário Sebastião Buani, concessionário do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Casa.
Hoje, em depoimento à PF, Buani anunciou que o banco Bradesco deverá entregar até a próxima terça-feira cópia de um cheque que ele teria emitido em favor de Severino e que comprovaria os pagamentos do "mensalinho" ao presidente da Câmara.
"Há de se ver se aquele documento é real. Não posso dizer que a assinatura é falsa. Mas estranho esse documento ter aparecido já que não estava no processo", disse o assessor jurídico da Câmara, referindo-se a cópia de um documento assinado por Severino, que prorrogaria a concessão do restaurante até 2005.
No documento, datado de abril de 2002, consta a assinatura do presidente da Câmara, então primeiro-secretário da Casa. A prorrogação do contrato seria irregular e não constaria no regimento interno da Câmara.
Vasconcelos também apontou diferenças entre o documento de Buani e os demais despachos trazidos por ele, como a data datilografada, a falta de carimbo e a assinatura diferente. "A assinatura pode ser dele. Mas pode ter havido uma montagem. Eu acho que não é dele", afirmou.
Cavalcanti é acusado de receber pagamentos de propina de R$ 10 mil --o "mensalinho"--, entre março e novembro de 2003, de Buani, em troca de que o restaurante do empresário permanecesse funcionando nas dependências da Câmara.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o empresário Sebastião Buani
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Assessor diz que Severino explicará denúncias de propina neste domingo
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O assessor jurídico da Câmara Marcos Vasconcelos afirmou nesta sexta-feira que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE) dará uma entrevista coletiva neste domingo para explicar as denúncias de corrupção que surgiram na última semana a seu respeito.
A informação foi dada quando Vasconcelos levava à Polícia Federal mais de 50 documentos de Cavalcanti para que os despachos do presidente da Câmara sejam comparados ao documento divulgado pelo empresário Sebastião Buani, concessionário do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Casa.
Hoje, em depoimento à PF, Buani anunciou que o banco Bradesco deverá entregar até a próxima terça-feira cópia de um cheque que ele teria emitido em favor de Severino e que comprovaria os pagamentos do "mensalinho" ao presidente da Câmara.
"Há de se ver se aquele documento é real. Não posso dizer que a assinatura é falsa. Mas estranho esse documento ter aparecido já que não estava no processo", disse o assessor jurídico da Câmara, referindo-se a cópia de um documento assinado por Severino, que prorrogaria a concessão do restaurante até 2005.
No documento, datado de abril de 2002, consta a assinatura do presidente da Câmara, então primeiro-secretário da Casa. A prorrogação do contrato seria irregular e não constaria no regimento interno da Câmara.
Vasconcelos também apontou diferenças entre o documento de Buani e os demais despachos trazidos por ele, como a data datilografada, a falta de carimbo e a assinatura diferente. "A assinatura pode ser dele. Mas pode ter havido uma montagem. Eu acho que não é dele", afirmou.
Cavalcanti é acusado de receber pagamentos de propina de R$ 10 mil --o "mensalinho"--, entre março e novembro de 2003, de Buani, em troca de que o restaurante do empresário permanecesse funcionando nas dependências da Câmara.
Com Agência Brasil
Especial
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