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10/09/2005
-
06h48
da Folha Online
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), admitiu pela primeira vez a possibilidade de se licenciar do cargo para responder às denúncias de que teria recebido propina do empresário Sebastião Buani em 2002 e em 2003.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o presidente da Câmara refutou, no entanto, renunciar ao mandato parlamentar. "Renúncia não existe. Não conheço esta palavra."
Severino antecipou em 24 horas o retorno de Nova York para Brasília em função do agravamento de sua situação política e embarcou ontem, no final da tarde.
Ainda em Nova York, onde participou da 2ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamentos, Severino não descartou deixar temporariamente a presidência da Câmara. De acordo com a reportagem, Severino admitiu abertamente a possibilidade a amigos.
Em conversas com assessores e parlamentares, Severino repetiu sua inocência, mas reclamou da pressão e disse que poderia se afastar enquanto durassem as investigações.
Em entrevista à Folha, ao ser questionado se uma eventual licença seria para nunca mais voltar ao cargo, Severino disse: "Então jamais eu poderei fazer isso. Porque eu não renunciarei ao mandato, se a licença for o princípio de renúncia, eu não farei absolutamente".
Severino voltou a negar as acusações de que teria cobrado "mensalinho" a Buani e repetiu várias vezes que tem 42 anos de vida pública e que nunca foi alvo de denúncias.
"Eu não aceito ser enforcado antes do tempo", afirmou. Ele repetiu que as afirmações de Buani "são mentirosas" e acusou o empresário de mudar sua versão sobre o episódio ao longo dos dias. "Ele deu três declarações, as três diferentes uma da outra", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
Severino admite se licenciar para responder às denúncias
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O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), admitiu pela primeira vez a possibilidade de se licenciar do cargo para responder às denúncias de que teria recebido propina do empresário Sebastião Buani em 2002 e em 2003.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o presidente da Câmara refutou, no entanto, renunciar ao mandato parlamentar. "Renúncia não existe. Não conheço esta palavra."
Severino antecipou em 24 horas o retorno de Nova York para Brasília em função do agravamento de sua situação política e embarcou ontem, no final da tarde.
Ainda em Nova York, onde participou da 2ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamentos, Severino não descartou deixar temporariamente a presidência da Câmara. De acordo com a reportagem, Severino admitiu abertamente a possibilidade a amigos.
Em conversas com assessores e parlamentares, Severino repetiu sua inocência, mas reclamou da pressão e disse que poderia se afastar enquanto durassem as investigações.
Em entrevista à Folha, ao ser questionado se uma eventual licença seria para nunca mais voltar ao cargo, Severino disse: "Então jamais eu poderei fazer isso. Porque eu não renunciarei ao mandato, se a licença for o princípio de renúncia, eu não farei absolutamente".
Severino voltou a negar as acusações de que teria cobrado "mensalinho" a Buani e repetiu várias vezes que tem 42 anos de vida pública e que nunca foi alvo de denúncias.
"Eu não aceito ser enforcado antes do tempo", afirmou. Ele repetiu que as afirmações de Buani "são mentirosas" e acusou o empresário de mudar sua versão sobre o episódio ao longo dos dias. "Ele deu três declarações, as três diferentes uma da outra", afirmou.
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