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12/09/2005
-
11h31
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O quarto-secretário da Câmara, deputado João Caldas (PL-AL), defendeu nesta segunda-feira a permanência do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) na presidência da Casa.
Segundo Caldas, a decisão de se licenciar ou não da presidência deve ser de foro íntimo de Severino e não cabe à oposição ficar pressionando. O deputado alagoano avaliou que estão cerceando o amplo direito de defesa do presidente da Câmara.
"Todos têm direito de ampla defesa, do contraditório. Os 18 deputados [indicados pelas CPIs dos Correios e do Mensalão por envolvimento no escândalo do 'mensalão'] tiveram direito de defesa. Ou falaram pessoalmente ou mandaram defesa por escrito à Corregedoria. Nem a isto o Severino teve direito ainda", afirmou Caldas.
Sobre a ameaça da oposição de obstruir as votações em plenário enquanto Severino não se licenciar da presidência, Caldas disse: "Este não é um movimento da oposição, mas de setores da oposição. É uma proposta do líder da minoria. Não sei se a oposição tem força para esvaziar o plenário".
Em relação às denúncias contra os 18 deputados, Caldas afirmou que a reunião da Mesa Diretora, que vai analisar o parecer do corregedor, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), sobre os pedidos das CPIs, será tensa, longa. "Vamos analisar caso a caso. Não é só chegar e pedir a abertura do processo de cassação. Na minha opinião alguns casos devem ir para o Conselho e outros não. Vai ser uma reunião sem pressa e a decisão equilibrada."
João Caldas afirmou que espera que os deputados não façam um julgamento precipitado sobre os casos levantados pelas CPIs. "Vamos analisar tudo. Sem onda de denuncismo. Sem linchamento prévio. Precisamos de provas cabais e incontestáveis."
O quarto-secretário confirmou que só foi procurado por um dos 18 deputados até o momento, para tratar de uma possível renúncia. Segundo ele, o deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) o procurou na sexta-feira para saber os ritos e os prazos para uma renúncia. "Não posso afirmar que ele vai renunciar. Esta é uma decisão de foro íntimo dele. Só posso dizer que ele me procurou em busca de informações."
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Caldas defende permanência de Severino na presidência da Câmara
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da Folha Online, em Brasília
O quarto-secretário da Câmara, deputado João Caldas (PL-AL), defendeu nesta segunda-feira a permanência do deputado Severino Cavalcanti (PP-PE) na presidência da Casa.
Segundo Caldas, a decisão de se licenciar ou não da presidência deve ser de foro íntimo de Severino e não cabe à oposição ficar pressionando. O deputado alagoano avaliou que estão cerceando o amplo direito de defesa do presidente da Câmara.
"Todos têm direito de ampla defesa, do contraditório. Os 18 deputados [indicados pelas CPIs dos Correios e do Mensalão por envolvimento no escândalo do 'mensalão'] tiveram direito de defesa. Ou falaram pessoalmente ou mandaram defesa por escrito à Corregedoria. Nem a isto o Severino teve direito ainda", afirmou Caldas.
Sobre a ameaça da oposição de obstruir as votações em plenário enquanto Severino não se licenciar da presidência, Caldas disse: "Este não é um movimento da oposição, mas de setores da oposição. É uma proposta do líder da minoria. Não sei se a oposição tem força para esvaziar o plenário".
Em relação às denúncias contra os 18 deputados, Caldas afirmou que a reunião da Mesa Diretora, que vai analisar o parecer do corregedor, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), sobre os pedidos das CPIs, será tensa, longa. "Vamos analisar caso a caso. Não é só chegar e pedir a abertura do processo de cassação. Na minha opinião alguns casos devem ir para o Conselho e outros não. Vai ser uma reunião sem pressa e a decisão equilibrada."
João Caldas afirmou que espera que os deputados não façam um julgamento precipitado sobre os casos levantados pelas CPIs. "Vamos analisar tudo. Sem onda de denuncismo. Sem linchamento prévio. Precisamos de provas cabais e incontestáveis."
O quarto-secretário confirmou que só foi procurado por um dos 18 deputados até o momento, para tratar de uma possível renúncia. Segundo ele, o deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) o procurou na sexta-feira para saber os ritos e os prazos para uma renúncia. "Não posso afirmar que ele vai renunciar. Esta é uma decisão de foro íntimo dele. Só posso dizer que ele me procurou em busca de informações."
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