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12/09/2005
-
11h52
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Maria Cristina Mendes Caldeira, ex-mulher do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, esteve nesta segunda-feira no Congresso para denunciar que seus telefones foram grampeados pelo ex-marido. Maria Cristina informou ainda que pretende entrar com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a extinção do Partido Liberal.
Segundo ela, o pedido se baseia em dois fatores --"tráfico de influência praticado pelo partido e má utilização de recursos partidários".
Indagada se está em uma cruzada pessoal contra o PL, Maria Cristina disse que não se trata de perseguir o partido do ex-marido. "Quero acabar com todos os partidos que fizeram o que o PL fez. Até hoje o Valdemar custa R$ 50 mil por mês para o partido", afirmou.
Sobre a denúncia dos grampos em seus telefones, Maria Cristina disse que foram detectadas escutas em dois aparelhos fixos. "Na sexta-feira um delegado me ligou e me avisou dos grampos nas linhas fixas." A ex-mulher de Costa Neto informou que já sabia do grampo em seu celular há muito tempo.
Questionada se o autor dos grampos seria mesmo o ex-deputado paulista, Maria Cristina foi irônica: "O papai Noel é que não foi, né?" Ainda segundo Maria Cristina, os grampos devem ter tido uma motivação mais passional do que política. "A mim pouco importa qual foi a motivação. Ele é quem tinha interesse de saber o que eu estou falando."
Maria Cristina já depôs no Conselho de Ética da Câmara contra seu marido no processo de cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que a arrolou como sua testemunha de defesa.
Em seu depoimento, ela acusou Costa Neto de operar o "mensalão" juntamente com o deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) e confirmou a amizade do ex-marido com Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e comandante do esquema de caixa dois do partido.
Especial
Leia a cobertura completa sobre Valdemar Costa Neto
Leia a cobertura completa sobre a CPI do Mensalão
Ex-mulher de Costa Neto pede a extinção do PL
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da Folha Online, em Brasília
Maria Cristina Mendes Caldeira, ex-mulher do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, esteve nesta segunda-feira no Congresso para denunciar que seus telefones foram grampeados pelo ex-marido. Maria Cristina informou ainda que pretende entrar com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo a extinção do Partido Liberal.
Segundo ela, o pedido se baseia em dois fatores --"tráfico de influência praticado pelo partido e má utilização de recursos partidários".
Indagada se está em uma cruzada pessoal contra o PL, Maria Cristina disse que não se trata de perseguir o partido do ex-marido. "Quero acabar com todos os partidos que fizeram o que o PL fez. Até hoje o Valdemar custa R$ 50 mil por mês para o partido", afirmou.
Sobre a denúncia dos grampos em seus telefones, Maria Cristina disse que foram detectadas escutas em dois aparelhos fixos. "Na sexta-feira um delegado me ligou e me avisou dos grampos nas linhas fixas." A ex-mulher de Costa Neto informou que já sabia do grampo em seu celular há muito tempo.
Questionada se o autor dos grampos seria mesmo o ex-deputado paulista, Maria Cristina foi irônica: "O papai Noel é que não foi, né?" Ainda segundo Maria Cristina, os grampos devem ter tido uma motivação mais passional do que política. "A mim pouco importa qual foi a motivação. Ele é quem tinha interesse de saber o que eu estou falando."
Maria Cristina já depôs no Conselho de Ética da Câmara contra seu marido no processo de cassação do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), que a arrolou como sua testemunha de defesa.
Em seu depoimento, ela acusou Costa Neto de operar o "mensalão" juntamente com o deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) e confirmou a amizade do ex-marido com Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e comandante do esquema de caixa dois do partido.
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