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19/04/2010 - 17h22

Presidente do Incra diz que invasões do MST são inaceitáveis

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LUCAS FERRAZ
da Sucursal de Brasília

O presidente do Incra, Rolf Hackbart, afirmou nesta segunda-feira que as ocupações dos prédios do instituto por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Brasília e mais seis Estados são "inaceitáveis".

A presidência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) protocolou na tarde desta segunda-feira na Justiça Federal do Distrito Federal um pedido de reintegração de posse. O caso ainda não foi analisado.

Hackbart rechaçou a crítica dos movimentos sociais de que o governo Lula não deu a devida atenção à reforma agrária, bandeira cara ao PT, e disse que a implementação da reforma deve ser compartilhada também com os governos estaduais e às centenas de ações travadas na Justiça.

"Criamos, no governo Lula, mais de 3.600 assentamentos. Mais de 574 mil famílias estão cadastradas no programa de reforma agrária", garantiu Hackbart. Enquanto continuar a ocupação, disse ele, estarão suspensas todas as negociações com o MST.

Integrantes do movimento invadiram nesta segunda-feira a sede do Incra em Brasília e mais cinco Estados --São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Piauí e Paraíba. Desde sábado, o prédio do órgão público em Pernambuco também é ocupado.

"O governo não vem cumprindo os seus compromissos com a reforma agrária. Temos famílias acampadas há mais de cinco anos, vivendo em situação bastante difícil à beira de estrada", afirma José Batista de Oliveira, da coordenação nacional do MST, em nota. Segundo o MST, o "abril vermelho" já teve manifestações em 19 Estados.

O MST cobra, entre outros pontos, o assentamento de todas das famílias acampadas à espera de um lote de terra. O MST afirma ter 90 mil famílias atualmente debaixo de barracos de lona.

 

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