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13/09/2005
-
19h07
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
A Mesa Diretora da Câmara decidiu nesta terça-feira, por unanimidade, aceitar a recomendação do corregedor Ciro Nogueira (PP-PI), que pediu a abertura de processo contra os deputados envolvidos no chamado esquema do mensalão. O ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) integrava a lista, mas como ele renunciou ontem, não será aberto processo contra ele.
Nogueira apoiou o relatório parcial das CPIs dos Correios e do Mensalão que indicaram os nomes destes deputados. A decisão da Mesa será encaminhada amanhã para o Conselho de Ética, que deverá já instaurar efetivamente os processos na quinta-feira.
"Não é uma decisão que tomamos com alegria, mas era a única decisão a ser tomada. Eles alegavam cerceamento de defesa, mas o parecer de Ciro não fez juízo de valor, apenas deu seguimento ao entendimento das CPIs dos Correios e do Mensalão", afirmou o primeiro vice-presidente da Câmara, deputado José Tomaz Nono (PFL-AL).
Com a efetiva abertura do processo e indicação dos relatores os deputados indicados não poderão mais renunciar aos seus mandatos para preservar seus direitos políticos.
Os deputados citados são: José Borba (PMDB-PR), José Mentor (PT-SP), Pedro Corrêa (PP-PE), Roberto Brant (PFL-MG), Sandro Mabel, João Magno (PT-MG), José Dirceu, Josias Gomes (PT-BA), Pedro Henry (PP-MT), Roberto Jefferson (PTB-RJ), Vadão Gomes (PP-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), José Janene (PP-PR), Paulo Rocha (PT-PA), Professor Luizinho (PT-SP), Romeu Queiroz e Wanderval Santos (PL-SP).
Por indicação do deputado Robson Tuma (PFL-SP), não serão abertos novos processos contra Dirceu, Mabel e Queiroz que já respondem a processos no Conselho de Ética. O mesmo acontece com Jefferson (PTB-RJ), cuja cassação deverá ser votada amanhã em plenário.
O primeiro secretário da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PMDB-PE), e o quarto-secretário, deputado João Caldas (PL-AL), chegaram a defender o pedido de alguns dos deputados acusados para que fossem ouvidos primeiro na Corregedoria antes dos processos serem encaminhados para o Conselho.
"Nós entendemos, no entanto, que como o PPS avisou que entraria com uma representação contra cada um deles, como partido, a demora da Mesa poderia representar uma desmoralização. Entendemos também que no Conselho todos terão amplo direito de defesa", argumentou Inocêncio.
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A Mesa Diretora da Câmara decidiu nesta terça-feira, por unanimidade, aceitar a recomendação do corregedor Ciro Nogueira (PP-PI), que pediu a abertura de processo contra os deputados envolvidos no chamado esquema do mensalão. O ex-deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ) integrava a lista, mas como ele renunciou ontem, não será aberto processo contra ele.
Nogueira apoiou o relatório parcial das CPIs dos Correios e do Mensalão que indicaram os nomes destes deputados. A decisão da Mesa será encaminhada amanhã para o Conselho de Ética, que deverá já instaurar efetivamente os processos na quinta-feira.
"Não é uma decisão que tomamos com alegria, mas era a única decisão a ser tomada. Eles alegavam cerceamento de defesa, mas o parecer de Ciro não fez juízo de valor, apenas deu seguimento ao entendimento das CPIs dos Correios e do Mensalão", afirmou o primeiro vice-presidente da Câmara, deputado José Tomaz Nono (PFL-AL).
Com a efetiva abertura do processo e indicação dos relatores os deputados indicados não poderão mais renunciar aos seus mandatos para preservar seus direitos políticos.
Os deputados citados são: José Borba (PMDB-PR), José Mentor (PT-SP), Pedro Corrêa (PP-PE), Roberto Brant (PFL-MG), Sandro Mabel, João Magno (PT-MG), José Dirceu, Josias Gomes (PT-BA), Pedro Henry (PP-MT), Roberto Jefferson (PTB-RJ), Vadão Gomes (PP-SP), João Paulo Cunha (PT-SP), José Janene (PP-PR), Paulo Rocha (PT-PA), Professor Luizinho (PT-SP), Romeu Queiroz e Wanderval Santos (PL-SP).
Por indicação do deputado Robson Tuma (PFL-SP), não serão abertos novos processos contra Dirceu, Mabel e Queiroz que já respondem a processos no Conselho de Ética. O mesmo acontece com Jefferson (PTB-RJ), cuja cassação deverá ser votada amanhã em plenário.
O primeiro secretário da Casa, deputado Inocêncio Oliveira (PMDB-PE), e o quarto-secretário, deputado João Caldas (PL-AL), chegaram a defender o pedido de alguns dos deputados acusados para que fossem ouvidos primeiro na Corregedoria antes dos processos serem encaminhados para o Conselho.
"Nós entendemos, no entanto, que como o PPS avisou que entraria com uma representação contra cada um deles, como partido, a demora da Mesa poderia representar uma desmoralização. Entendemos também que no Conselho todos terão amplo direito de defesa", argumentou Inocêncio.
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