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16/09/2005
-
19h05
da EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O deputado federal Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) afirmou nesta sexta-feira que o partido já não trabalha com a hipótese da filiação do ex-prefeito Paulo Maluf, do PP, que negociava para migrar de legenda.
"Essa hipótese [a filiação de Maluf] está definitivamente afastada", afirmou Fleury. Ele contou que já houve uma reunião da Executiva nacional da legenda na semana passada para discutir o "aceito definitivo" à entrada do novo filiado. Segundo o deputado, a cúpula foi informada que o próprio Maluf teria recuado de sua intenção inicial.
"Mesmo antes da prisão do Maluf, já havia uma reação muito grande do partido, principalmente da bancada federal, em relação à entrada dele", afirma Fleury. Ainda conforme o deputado, a filiação do ex-prefeito já tinha até data: o dia 12, posteriormente remarcado para o dia 19. Ele afirma que a reação ao nome de Maluf "não tem nada a ver com as acusações, até porque ele não era réu [quando houve a reunião da Executiva]. Não entramos no mérito disso".
A reportagem da Folha Online entrou em contato com a assessoria do PP para saber a posição do partido sobre Maluf, após a prisão de seu filiado. O partido informou que esperava o desenlace das negociações entre o ex-prefeito e o PTB. A reportagem contatou novamente o partido, já com a resposta do deputado Fleury e pediu uma resposta do PP. A assessoria do partido não retornou até as 19h.
Maluf
O ex-prefeito e seu filho estão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal desde o último sábado. Eles são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de oito anos de prisão.
Ambos tiveram pedidos de prisão preventiva decretados na sexta-feira passada pela juíza Silvia Maria Rocha, que determinou a prisão por entender que, em liberdade, pai e filho poderiam atrapalhar o período de instrução penal, quando são ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação. Os advogados de Maluf alegam que a prisão preventiva de ambos foi um "abuso".
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da Folha Online
O deputado federal Luiz Antônio Fleury (PTB-SP) afirmou nesta sexta-feira que o partido já não trabalha com a hipótese da filiação do ex-prefeito Paulo Maluf, do PP, que negociava para migrar de legenda.
"Essa hipótese [a filiação de Maluf] está definitivamente afastada", afirmou Fleury. Ele contou que já houve uma reunião da Executiva nacional da legenda na semana passada para discutir o "aceito definitivo" à entrada do novo filiado. Segundo o deputado, a cúpula foi informada que o próprio Maluf teria recuado de sua intenção inicial.
"Mesmo antes da prisão do Maluf, já havia uma reação muito grande do partido, principalmente da bancada federal, em relação à entrada dele", afirma Fleury. Ainda conforme o deputado, a filiação do ex-prefeito já tinha até data: o dia 12, posteriormente remarcado para o dia 19. Ele afirma que a reação ao nome de Maluf "não tem nada a ver com as acusações, até porque ele não era réu [quando houve a reunião da Executiva]. Não entramos no mérito disso".
A reportagem da Folha Online entrou em contato com a assessoria do PP para saber a posição do partido sobre Maluf, após a prisão de seu filiado. O partido informou que esperava o desenlace das negociações entre o ex-prefeito e o PTB. A reportagem contatou novamente o partido, já com a resposta do deputado Fleury e pediu uma resposta do PP. A assessoria do partido não retornou até as 19h.
Maluf
O ex-prefeito e seu filho estão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal desde o último sábado. Eles são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de oito anos de prisão.
Ambos tiveram pedidos de prisão preventiva decretados na sexta-feira passada pela juíza Silvia Maria Rocha, que determinou a prisão por entender que, em liberdade, pai e filho poderiam atrapalhar o período de instrução penal, quando são ouvidas as testemunhas de defesa e de acusação. Os advogados de Maluf alegam que a prisão preventiva de ambos foi um "abuso".
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