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19/09/2005
-
09h16
da Folha de S.Paulo
O juiz preso João Carlos da Rocha Mattos disse que Gilberto Carvalho, chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem as "mãos sujas de sangue" pelo envolvimento dele no caso Celso Daniel, prefeito de Santo André morto em 2002.
"Tem pessoas no governo e no partido que têm as mãos sujas de sangue. Até por omissão", disse o juiz ontem no programa "Domingo espetacular", da TV Record.
Além de Carvalho, Rocha Mattos acusou pessoas ligadas ao PT de tentarem desviar as investigações. Ele citou o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), Klinger Luiz de Oliveira (ex-vereador petista) e o empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado de ser mandante do assassinato.
"Não há a mínima preocupação com a figura da vítima desse bárbaro crime, e sim em botar panos quentes na situação e encobrir atos de corrupção em Santo André", disse o juiz detido pela Operação Anaconda, que investigou venda de sentenças judiciais.
Ele explica que não está acusando os citados pela morte. "Não estou dizendo que participaram da execução do crime, mas, até por omissão, têm as mãos sujas de sangue. São pessoas que estão muito próximas do presidente."
O juiz se disse um "preso político" e afirmou ter mais informações que podem contribuir para a elucidação do crime.
"Eu acredito que tenho algumas informações que completam o caso. [São dados] relacionados à morte do prefeito, inclusive contatos de membros do partido, lá em Santo André, com pessoas detidas do sistema prisional estadual e também de corrupção já praticada desde aquela época por alguns membros do partido", disse Rocha Mattos. O juiz se ofereceu para falar à CPI do Mensalão.
Outro lado
A assessoria do Ministério da Justiça disse que a orientação do ministro Márcio Thomaz Bastos é para que a Polícia Federal atue "dentro da lei sem perseguir ou proteger quem quer que seja".
Gilberto Carvalho disse em nota que contesta com "veemência" as declarações do juiz.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Carlos da Rocha Mattos
Leia o que já foi publicado sobre o caso Celso Daniel
Juiz preso diz que assessor de Lula tem as "mãos sujas de sangue"
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O juiz preso João Carlos da Rocha Mattos disse que Gilberto Carvalho, chefe-de-gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem as "mãos sujas de sangue" pelo envolvimento dele no caso Celso Daniel, prefeito de Santo André morto em 2002.
"Tem pessoas no governo e no partido que têm as mãos sujas de sangue. Até por omissão", disse o juiz ontem no programa "Domingo espetacular", da TV Record.
Além de Carvalho, Rocha Mattos acusou pessoas ligadas ao PT de tentarem desviar as investigações. Ele citou o deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), Klinger Luiz de Oliveira (ex-vereador petista) e o empresário Sérgio Gomes da Silva, acusado de ser mandante do assassinato.
"Não há a mínima preocupação com a figura da vítima desse bárbaro crime, e sim em botar panos quentes na situação e encobrir atos de corrupção em Santo André", disse o juiz detido pela Operação Anaconda, que investigou venda de sentenças judiciais.
Ele explica que não está acusando os citados pela morte. "Não estou dizendo que participaram da execução do crime, mas, até por omissão, têm as mãos sujas de sangue. São pessoas que estão muito próximas do presidente."
O juiz se disse um "preso político" e afirmou ter mais informações que podem contribuir para a elucidação do crime.
"Eu acredito que tenho algumas informações que completam o caso. [São dados] relacionados à morte do prefeito, inclusive contatos de membros do partido, lá em Santo André, com pessoas detidas do sistema prisional estadual e também de corrupção já praticada desde aquela época por alguns membros do partido", disse Rocha Mattos. O juiz se ofereceu para falar à CPI do Mensalão.
Outro lado
A assessoria do Ministério da Justiça disse que a orientação do ministro Márcio Thomaz Bastos é para que a Polícia Federal atue "dentro da lei sem perseguir ou proteger quem quer que seja".
Gilberto Carvalho disse em nota que contesta com "veemência" as declarações do juiz.
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