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20/09/2005
-
13h08
da Folha Online
O ex-assessor da liderança do PP, João Cláudio Genu, admitiu nesta terça-feira, em depoimento à CPI do Mensalão, ter recebido somente R$ 700 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que montou um esquema de caixa 2 para financiamento de campanhas eleitorais.
Na relação de saques entregue por Marcos Valério à Polícia Federal, consta que Genu foi responsável por saques no total de R$ 4,1 milhões, no período de setembro de 2003 a julho de 2004. Os mesmos R$ 400 mil foram mencionados pelo presidente do PP, o deputado Pedro Corrêa (PE), em depoimento na semana passada.
Genu ainda afirmou que os saques foram autorizados por Corrêa e pelo deputado José Janene (PP-PR). Ainda conforme o ex-assessor, foram três operações: dois saques de R$ 300 mil na agência do banco Rural em Brasília e outros R$ 100 mil recebidos diretamente da diretora administrativa-financeira da SMPB, Simone Vasconcelos.
O ex-assessor afirmou que era um "mero portador" do dinheiro e não deu informações sobre a finalidade dos recursos. Ele apenas disse que transportava os recursos em malas para a sede do partido, no prédio do Senado Federal.
Com Agência Câmara
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Claudio Genu
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Genu admite saques de somente R$ 700 mil das contas de Marcos Valério
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O ex-assessor da liderança do PP, João Cláudio Genu, admitiu nesta terça-feira, em depoimento à CPI do Mensalão, ter recebido somente R$ 700 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que montou um esquema de caixa 2 para financiamento de campanhas eleitorais.
Na relação de saques entregue por Marcos Valério à Polícia Federal, consta que Genu foi responsável por saques no total de R$ 4,1 milhões, no período de setembro de 2003 a julho de 2004. Os mesmos R$ 400 mil foram mencionados pelo presidente do PP, o deputado Pedro Corrêa (PE), em depoimento na semana passada.
Lula Marques/FI |
João Cláudio Genu, em depoimento à CPI do Mensalão |
O ex-assessor afirmou que era um "mero portador" do dinheiro e não deu informações sobre a finalidade dos recursos. Ele apenas disse que transportava os recursos em malas para a sede do partido, no prédio do Senado Federal.
Com Agência Câmara
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