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21/09/2005
-
10h04
da Folha Online
O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e seu filho Flávio devem ser interrogados, a portas fechadas, pela Justiça Federal, às 14h30 desta quarta-feira, sobre as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, nas quais Flávio apareceria tentando induzir o depoimento do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior-- a não revelar detalhes da operação à polícia.
Às 15h30 de amanhã serão interrogados o doleiro Birigüi e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira, acusado de pagar propina para obter benefícios para a empresa.
Segundo a assessoria da Justiça Federal, um dos dois juizes substitutos da juíza Silvia Maria --que está de férias--, Paulo Alberto Sarno ou Márcio Rached Millani, é quem deverá interrogar os réus.
Prisões
Maluf e Flávio estão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal paulista desde o dia 10. A prisão preventiva dos dois tem prazo indeterminado e foi aceita pela juíza da 2ª Vara Criminal de São Paulo, Silvia Maria Rocha, no dia 09.
Silvia Maria entendeu que o ex-prefeito e seu filho, em liberdade, poderiam atrapalhar o andamento do processo --que corre em segredo de Justiça--, ocultar provas e coagir testemunhas. A juíza também aceitou as denúncias do Ministério Público contra Maluf e Flávio, o doleiro Birigüi e o ex-diretor da construtora.
A Mendes Júnior foi a responsável pela construção da avenida Água Espraiada --atual Jornalista Roberto Marinho--, que custou aos cofres públicos cerca de US$ 600 milhões. O Ministério Público acredita que a obra foi o meio para o dinheiro ter sido encaminhado às contas no exterior.
Desde as primeiras denúncias, a construtora nega a participação no esquema de desvio de dinheiro na prefeitura de São Paulo.
Ministério Público
O MPF (Ministério Público Federal) informou nesta segunda-feira que aguardará os interrogatórios de Maluf, Flávio, Birigüi e de Oliveira, para definir os próximos passos da investigação.
A expectativa é que o procurador Rodrigo de Grandis fale sobre o caso ainda nesta quinta-feira, logo após os interrogatórios de Birigüi e Oliveira.
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O ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf e seu filho Flávio devem ser interrogados, a portas fechadas, pela Justiça Federal, às 14h30 desta quarta-feira, sobre as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, nas quais Flávio apareceria tentando induzir o depoimento do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior-- a não revelar detalhes da operação à polícia.
Às 15h30 de amanhã serão interrogados o doleiro Birigüi e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira, acusado de pagar propina para obter benefícios para a empresa.
Segundo a assessoria da Justiça Federal, um dos dois juizes substitutos da juíza Silvia Maria --que está de férias--, Paulo Alberto Sarno ou Márcio Rached Millani, é quem deverá interrogar os réus.
Prisões
Maluf e Flávio estão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal paulista desde o dia 10. A prisão preventiva dos dois tem prazo indeterminado e foi aceita pela juíza da 2ª Vara Criminal de São Paulo, Silvia Maria Rocha, no dia 09.
Silvia Maria entendeu que o ex-prefeito e seu filho, em liberdade, poderiam atrapalhar o andamento do processo --que corre em segredo de Justiça--, ocultar provas e coagir testemunhas. A juíza também aceitou as denúncias do Ministério Público contra Maluf e Flávio, o doleiro Birigüi e o ex-diretor da construtora.
A Mendes Júnior foi a responsável pela construção da avenida Água Espraiada --atual Jornalista Roberto Marinho--, que custou aos cofres públicos cerca de US$ 600 milhões. O Ministério Público acredita que a obra foi o meio para o dinheiro ter sido encaminhado às contas no exterior.
Desde as primeiras denúncias, a construtora nega a participação no esquema de desvio de dinheiro na prefeitura de São Paulo.
Ministério Público
O MPF (Ministério Público Federal) informou nesta segunda-feira que aguardará os interrogatórios de Maluf, Flávio, Birigüi e de Oliveira, para definir os próximos passos da investigação.
A expectativa é que o procurador Rodrigo de Grandis fale sobre o caso ainda nesta quinta-feira, logo após os interrogatórios de Birigüi e Oliveira.
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