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21/09/2005
-
15h41
LÚCIA BAKOS
da Folha Online
O advogado de defesa do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, José Roberto Leal, disse nesta quarta-feira que o procurador Pedro Barbosa --um dos responsáveis pelo pedido de prisão preventiva de Maluf e de seu filho Flávio-- é inimigo pessoal de seu cliente.
O ex-prefeito e seu filho são interrogados hoje pela Justiça Federal sobre as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, nas quais Flávio apareceria tentando induzir o depoimento do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior-- a não revelar detalhes da operação à polícia.
"Espero que o Ministério Público não faça nenhuma provocação porque está muito claro que o procurador é inimigo pessoal dele [Paulo Maluf], tanto que ele [o procurador] foi promovido para a segunda instância e pediu para ficar com este caso, evidentemente para persegui-lo."
Paulo Maluf e Flávio estão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal paulista desde o dia 10. A prisão preventiva dos dois tem prazo indeterminado e foi aceita pela juíza da 2ª Vara Criminal de São Paulo, Silvia Maria Rocha, no último dia 9.
Leal também afirmou que a defesa dos Maluf teve dificuldades para ter acesso às escutas telefônicas feitas pela PF a pedido do Ministério Público. "A defesa não pôde verificar todas as provas que tinham no processo. A polícia enviou para a Justiça CDs que estavam criptografados, que a defesa não podia usar. Só conseguimos ontem, no fim da noite." E considerou: "É um desrespeito o que a polícia e o Ministério Público fazem com a Justiça. É óbvio que isso é uma perseguição".
No entanto, segundo a Justiça Federal, a defesa dos Maluf teve acesso às provas do processo há oito dias.
Maluf e Flávio chegaram à sede da 2ª Vara Criminal de São Paulo, no bairro Cerqueira César, por volta das 12h45, em carros separados. Os dois começaram a ser interrogados às 14h30 pelo juiz Paulo Alberto Sarno, substituto da juíza Silvia Maria Rocha, que está de férias.
O advogado de defesa de Flávio Maluf, José Roberto Batocchio, chegou atrasado, por volta das 14h20, e entrou sem falar com a imprensa.
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O advogado de defesa do ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf, José Roberto Leal, disse nesta quarta-feira que o procurador Pedro Barbosa --um dos responsáveis pelo pedido de prisão preventiva de Maluf e de seu filho Flávio-- é inimigo pessoal de seu cliente.
O ex-prefeito e seu filho são interrogados hoje pela Justiça Federal sobre as escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, nas quais Flávio apareceria tentando induzir o depoimento do doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior-- a não revelar detalhes da operação à polícia.
"Espero que o Ministério Público não faça nenhuma provocação porque está muito claro que o procurador é inimigo pessoal dele [Paulo Maluf], tanto que ele [o procurador] foi promovido para a segunda instância e pediu para ficar com este caso, evidentemente para persegui-lo."
Paulo Maluf e Flávio estão detidos na sede da Superintendência da Polícia Federal paulista desde o dia 10. A prisão preventiva dos dois tem prazo indeterminado e foi aceita pela juíza da 2ª Vara Criminal de São Paulo, Silvia Maria Rocha, no último dia 9.
Leal também afirmou que a defesa dos Maluf teve dificuldades para ter acesso às escutas telefônicas feitas pela PF a pedido do Ministério Público. "A defesa não pôde verificar todas as provas que tinham no processo. A polícia enviou para a Justiça CDs que estavam criptografados, que a defesa não podia usar. Só conseguimos ontem, no fim da noite." E considerou: "É um desrespeito o que a polícia e o Ministério Público fazem com a Justiça. É óbvio que isso é uma perseguição".
No entanto, segundo a Justiça Federal, a defesa dos Maluf teve acesso às provas do processo há oito dias.
Maluf e Flávio chegaram à sede da 2ª Vara Criminal de São Paulo, no bairro Cerqueira César, por volta das 12h45, em carros separados. Os dois começaram a ser interrogados às 14h30 pelo juiz Paulo Alberto Sarno, substituto da juíza Silvia Maria Rocha, que está de férias.
O advogado de defesa de Flávio Maluf, José Roberto Batocchio, chegou atrasado, por volta das 14h20, e entrou sem falar com a imprensa.
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