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22/09/2005
-
09h30
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse ser favorável à quebra dos sigilos bancário e fiscal das empresas de telecomunicações controladas pelo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, que mantém contratos de publicidade com as empresas de publicidade do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Os integrantes da comissão poderiam investigar se os R$ 150 milhões pagos pelas teles --Amazônia Celular, Brasil Telecom e Telemig Celular-- às empresas de Valério correspondem apenas a serviços de publicidade supostamente prestadas pela DNA e SMPB. Por ser esse o foco da CPI, a abertura das contas trataria apenas dos dados relacionados às transações das teles com as empresas de Valério.
Ontem, em depoimento prestado às CPIs dos Correios e do Mensalão, Dantas negou que fosse a fonte de recursos do pagamento do "mensalão" e afirmou que nenhum centavo pago a agências de publicidade pagaria outro serviço senão os de propaganda.
Dados que estão em análise pelos integrantes da CPI dos Correios mostram que a Amazônia Celular, por exemplo, pagou aproximadamente R$ 50 milhões à empresa de Valério durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de 2003, não houve repasse pela tele.
Os integrantes da comissão desconfiam que Dantas usasse as empresas de Valério para financiar o esquema de corrupção no governo. "Ele pode estar por trás do Marcos Valério", afirmou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
Hoje, os membros da comissão votam requerimentos e podem discutir a quebra do sigilo das teles controladas pelo Opportunity.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
CPI pode pedir quebra de sigilos de Amazônia Celular, Brasil Telecom e Telemig
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da Folha Online, em Brasília
O relator da CPI dos Correios, Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse ser favorável à quebra dos sigilos bancário e fiscal das empresas de telecomunicações controladas pelo Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, que mantém contratos de publicidade com as empresas de publicidade do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza.
Os integrantes da comissão poderiam investigar se os R$ 150 milhões pagos pelas teles --Amazônia Celular, Brasil Telecom e Telemig Celular-- às empresas de Valério correspondem apenas a serviços de publicidade supostamente prestadas pela DNA e SMPB. Por ser esse o foco da CPI, a abertura das contas trataria apenas dos dados relacionados às transações das teles com as empresas de Valério.
Ontem, em depoimento prestado às CPIs dos Correios e do Mensalão, Dantas negou que fosse a fonte de recursos do pagamento do "mensalão" e afirmou que nenhum centavo pago a agências de publicidade pagaria outro serviço senão os de propaganda.
Dados que estão em análise pelos integrantes da CPI dos Correios mostram que a Amazônia Celular, por exemplo, pagou aproximadamente R$ 50 milhões à empresa de Valério durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de 2003, não houve repasse pela tele.
Os integrantes da comissão desconfiam que Dantas usasse as empresas de Valério para financiar o esquema de corrupção no governo. "Ele pode estar por trás do Marcos Valério", afirmou a senadora Ideli Salvatti (PT-SC).
Hoje, os membros da comissão votam requerimentos e podem discutir a quebra do sigilo das teles controladas pelo Opportunity.
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