Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/09/2005 - 12h31

CPI dos Correios ouve Maurício Marinho na próxima quarta-feira

Publicidade

FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

O ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho deve prestar novo depoimento à CPI dos Correios na próxima quarta-feira, às 11h.

Marinho foi flagrado recebendo R$ 3.000 de propina para facilitar contratos de empresas com os Correios e apontou o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como gerenciador de um esquema de corrupção na estatal.

Na série de dez depoimentos prestados pelos ex-funcionários dos Correios ao Ministério Público entre 29 de junho e 19 de julho, Marinho revelou que recebeu propina em outras ocasiões, disse que as licitações fraudulentas na ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) se originaram no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e afirmou que o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira apadrinhou uma empresa que tinha interesses em operar com os Correios.

Marinho disse também aos procuradores que sofreu "muita pressão nos períodos que antecederam o primeiro e o segundo turno das eleições para prefeito e vereador" em 2002 para que fornecedores dos Correios confeccionassem materiais de propaganda política para seus "apadrinhados".

O relator da CPI dos Correios, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), disse que pretende, nas duas próximas semanas, concluir as investigações dos contratos firmados por empresas privadas com os Correios para então privilegiar as investigações sobre irregularidades nos fundos de pensão e no IRB (Instituto de Resseguros do Brasil).

Hoje, os integrantes da CPI se reuniram na tentativa de votar requerimentos para, por exemplo, quebrar o sigilo bancário de corretoras que geraram prejuízos para fundos de pensão em operações com títulos públicos. No entanto, não havia quorum para aprovar as quebras e a sessão foi cancelada.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre Maurício Marinho
  • Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página