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22/09/2005
-
13h40
da Folha Online
A CPI dos Bingos vai promover na próxima terça-feira uma acareação entre os principais envolvidos no primeiro escândalo de vulto da gestão Lula: o caso Waldomiro Diniz, sobre irregularidades na licitação de contratos para a loteria da Caixa Econômica Federal. O escândalo envolve um contrato de R$ 650 milhões para a prestação de serviços e a multinacional GTech.
A Gtech é a empresa multinacional detentora da concessão para a exploração das loterias da Caixa Econômica Federal. A empresa teria sofrido cobrança de propina do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz para que seu contrato com a CEF fosse renovado. À época (2003), Diniz era integrante da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro).
Diniz também é o protagonista de um vídeo notório, em que aparece supostamente pedido propina para um empresário do ramo de jogos, Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
O ex-assessor da Casa Civil e o empresário Cachoeiro foram convocados para acareação. Além deles, a CPI vai ouvir o ex-secretário da prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti, o ex-advogado da multinacional GTech, Enrico Gianelli, e o diretor da multinacional, Marcelo Rovai.
Buratti teria exigido uma propina de R$ 6 milhões da GTech, a mando de Diniz, para renovar a concessão da empresa com a Caixa, segundo acusação feita pelo ex-presidente da multinacional Antonio Carlos Lino da Rocha e o diretor de marketing da empresa, Marcelo Rovai, em depoimento à comissão.
Já Buratti, em depoimento à Polícia Federal em fevereiro, afirma que se reuniu com Marcelo Rovai e Marcos Andrade, à época diretores da GTech, na sala de reuniões do hotel Blue Tree Park, em Brasília. Segundo ele, Rovai e Andrade supostamente tentaram recrutá-lo como "lobista" dentro da Caixa.
Gianelli é o advogado prestou serviços à Gtech e é acusado de ser o principal intermediário no contato com Buratti para a renovação do contrato com a Caixa.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
CPI promove acareação entre envolvidos no escândalo Waldomiro Diniz
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A CPI dos Bingos vai promover na próxima terça-feira uma acareação entre os principais envolvidos no primeiro escândalo de vulto da gestão Lula: o caso Waldomiro Diniz, sobre irregularidades na licitação de contratos para a loteria da Caixa Econômica Federal. O escândalo envolve um contrato de R$ 650 milhões para a prestação de serviços e a multinacional GTech.
A Gtech é a empresa multinacional detentora da concessão para a exploração das loterias da Caixa Econômica Federal. A empresa teria sofrido cobrança de propina do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz para que seu contrato com a CEF fosse renovado. À época (2003), Diniz era integrante da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro).
Diniz também é o protagonista de um vídeo notório, em que aparece supostamente pedido propina para um empresário do ramo de jogos, Carlos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
O ex-assessor da Casa Civil e o empresário Cachoeiro foram convocados para acareação. Além deles, a CPI vai ouvir o ex-secretário da prefeitura de Ribeirão Preto, Rogério Buratti, o ex-advogado da multinacional GTech, Enrico Gianelli, e o diretor da multinacional, Marcelo Rovai.
Buratti teria exigido uma propina de R$ 6 milhões da GTech, a mando de Diniz, para renovar a concessão da empresa com a Caixa, segundo acusação feita pelo ex-presidente da multinacional Antonio Carlos Lino da Rocha e o diretor de marketing da empresa, Marcelo Rovai, em depoimento à comissão.
Já Buratti, em depoimento à Polícia Federal em fevereiro, afirma que se reuniu com Marcelo Rovai e Marcos Andrade, à época diretores da GTech, na sala de reuniões do hotel Blue Tree Park, em Brasília. Segundo ele, Rovai e Andrade supostamente tentaram recrutá-lo como "lobista" dentro da Caixa.
Gianelli é o advogado prestou serviços à Gtech e é acusado de ser o principal intermediário no contato com Buratti para a renovação do contrato com a Caixa.
Com Agência Brasil
Especial
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