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23/09/2005 - 18h56

PMDB fecha apoio à candidatura de Michel Temer na Câmara

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EPAMINONDAS NETO
da Folha Online

O deputado federal Michel Temer (PMDB-SP) recebeu nesta sexta-feira apoio generalizado do partido para a sua candidatura à presidência da Câmara. Entre os favoráveis para a sua disputa ao cargo está o presidente do PMDB de São Paulo e ex-governador paulista Orestes Quércia, o ex-governador do Rio de Janeiro Antony Garotinho e o governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto.

Temer negou hoje que irá abandonar sua candidatura em função de um consenso em torno do nome do deputado José Thomaz Nonô (PFL-AL) e também descartou a informação de que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) tenha declarado apoio a Aldo Rebelo (PC do B-SP), candidato do governo à presidência da Casa.

"Quem me lançou, na verdade, foi a bancada [do PMDB na Câmara]. Isso foi incentivado pelo Renan Calheiros. Ele insistiu muito na minha candidatura e também foi ele quem mobilizou a bancada", disse Temer.

Questionado mais uma vez sobre o apoio de Calheiros, Temer respondeu: "Eu não ouvi dele uma declaração explícita [a respeito desse assunto]", afirmou e acrescentou: "Ele [Calheiros] chegou à presidência do Senado e, portanto, supõe-se que seja um estadista. Ele não faria isso."

Já o ex-governador do Rio de Janeiro Antony Garotinho foi mais incisivo a respeito da posição de Calheiros. "Eu acho até estranho que o Renan Calheiros tenha sido acometido por esse vírus da traição", disse Garotinho que atribuiu ao "lamaçal do PT" a origem desse "vírus".

"Eu espero que ele vá para Alagoas esse fim de semana para ver se esse vírus passa até segunda-feira", completou.

Indagado se pediria ao partido alguma forma de punição para o presidente do Senado, Garotinho respondeu: "Eu creio que ele vai se recuperar, é um moço de muito juízo."

Senado e Câmara

Uma das críticas à candidatura de Temer à presidência da Câmara é que seu partido já detém a mesma posição no Senado. Perguntado sobre esse ponto, Temer respondeu: "A questão agora não é partidária. Se fosse isso, o Aldo Rebelo que é de um partido com dez deputados não poderia se candidatar".

Temer também afirmou que não é nem candidato da oposição nem da situação. "Sou um candidato da Constituição", considerou.

Mostrando apoio à Temer, o governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto afirmou: "O Michel, independente de ser do PMDB, tem trânsito em todas as bancadas".

Ainda sobre a posição de Calheiros, o presidente do PMDB de São Paulo e ex-governador paulista Orestes Quércia afirmou: "O Renan é nosso companheiro. Num primeiro momento, ele achou importantíssima a candidatura do Michel. Hoje, ele está, provavelmente, numa posição, mas não a exclui".

Governadores, ex-governadores e representantes de diretórios estaduais e municipais do PMDB estão reunidos nesta sexta-feira na capital paulista para discutir o programa do partido para as eleições de 2006.

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