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24/09/2005
-
12h01
da Folha Online
O corpo de Apolônio de Carvalho, que morreu ontem em razão de insuficiência respiratória no Rio de Janeiro, está sendo velado no salão Ary Barroso, da Câmara Municipal da cidade. Políticos e amigos de Apolônio estão chegando para o velório.
O filho de Apolônio, Renê Luiz de Carvalho, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou por telefone, na última quarta-feira, com seu pai e desejou-lhe pronto restabelecimento.
Amigo do presidente e um dos fundadores do PT, sendo o portador da ficha de filiação nº 1, Apolônio dizia que continuava "apaixonado" pelo partido e que as críticas que o governo do PT vinha recebendo ajudavam "a fazer um trabalho melhor".
Era casado há mais de 50 anos com Reneè France, ativista política francesa. Deixa dois filhos, René Louis e Raul.
Há dois dias, ele havia sido internado com um quadro de pneumonia e descompensação cardíaca. Segundo os médicos, estava lúcido até pouco antes de morrer.
Anteontem, ele recebeu a visita do ministro da Saúde, Saraiva Felipe (PMDB), com quem conversou longamente. Os médicos disseram que seu quadro era estável, mas que a idade avançada precipitou a morte.
Segundo-tenente do Exército brasileiro, mas expulso da corporação em abril de 1936, acusado de participar da Intentona Comunista, Apolônio esteve no centro de uma polêmica no início do governo Lula. Em 5 de dezembro de 2003, ele foi considerado anistiado político pela Comissão de Anistia. Reintegrado ao Exército, ganhou uma pensão de R$ 8.000 mensais e a uma indenização pelo tempo em que ficou afastado.
Naquele mesmo dia, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, defendeu que Apolônio fosse promovido a general. No dia 10, o então ministro do Exército, José Viegas (Defesa), se declarou contra a proposta: "Não sou favorável [à promoção] para evitar que se voltem a abrir discussões ou dissensões". O Comando do Exército divulgou uma nota contrária à homenagem.
"A promoção contraria frontalmente a legislação em vigor". Apolônio classificou "de uma agressividade gratuita" a nota do Exército e disse que só solicitou e obteve seus direitos.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Apolônio de Carvalho
Corpo de Apolônio de Carvalho é velado na Câmara Municipal do Rio
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O corpo de Apolônio de Carvalho, que morreu ontem em razão de insuficiência respiratória no Rio de Janeiro, está sendo velado no salão Ary Barroso, da Câmara Municipal da cidade. Políticos e amigos de Apolônio estão chegando para o velório.
O filho de Apolônio, Renê Luiz de Carvalho, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou por telefone, na última quarta-feira, com seu pai e desejou-lhe pronto restabelecimento.
Amigo do presidente e um dos fundadores do PT, sendo o portador da ficha de filiação nº 1, Apolônio dizia que continuava "apaixonado" pelo partido e que as críticas que o governo do PT vinha recebendo ajudavam "a fazer um trabalho melhor".
Era casado há mais de 50 anos com Reneè France, ativista política francesa. Deixa dois filhos, René Louis e Raul.
Há dois dias, ele havia sido internado com um quadro de pneumonia e descompensação cardíaca. Segundo os médicos, estava lúcido até pouco antes de morrer.
Anteontem, ele recebeu a visita do ministro da Saúde, Saraiva Felipe (PMDB), com quem conversou longamente. Os médicos disseram que seu quadro era estável, mas que a idade avançada precipitou a morte.
Segundo-tenente do Exército brasileiro, mas expulso da corporação em abril de 1936, acusado de participar da Intentona Comunista, Apolônio esteve no centro de uma polêmica no início do governo Lula. Em 5 de dezembro de 2003, ele foi considerado anistiado político pela Comissão de Anistia. Reintegrado ao Exército, ganhou uma pensão de R$ 8.000 mensais e a uma indenização pelo tempo em que ficou afastado.
Naquele mesmo dia, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, defendeu que Apolônio fosse promovido a general. No dia 10, o então ministro do Exército, José Viegas (Defesa), se declarou contra a proposta: "Não sou favorável [à promoção] para evitar que se voltem a abrir discussões ou dissensões". O Comando do Exército divulgou uma nota contrária à homenagem.
"A promoção contraria frontalmente a legislação em vigor". Apolônio classificou "de uma agressividade gratuita" a nota do Exército e disse que só solicitou e obteve seus direitos.
Com Agência Brasil e Folha de S.Paulo
Especial
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