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24/09/2005 - 13h38

Pont ultrapassa Pomar na eleição para a presidência do PT

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da Folha Online

A 7ª parcial da apuração dos votos para a presidência nacional do PT divulgada neste sábado demonstra que Raul Pont ultrapassou Valter Pomar na apuração dos votos. Pont chegou a 42.857 votos e, pela primeira vez desde o início da apuração, está na frente de Pomar, que tem 42.782. Segundo o PT, 98% dos votos foram contabilizados.

Pont, da Democracia Socialista, e Pomar, da Articulação de Esquerda, disputam o direito de ir para o segundo turno contra o candidato do Campo Majoritário (grupo político que domina a legenda desde 1995), Ricardo Berzoini, que lidera com 122.745 votos.

O PT pretende finalizar a contagem dos votos até a próxima segunda-feira. O segundo turno deverá ocorrer no dia 9 de outubro.

Dos 4.483 municípios aptos ao PED (Processo de Eleições Diretas), já há confirmação de que 478 deles não realizaram a eleição. Considerando que já foram totalizados votos de 3.602 municípios, além de dois núcleos no exterior, restam a ser apurados os votos de 403 cidades, todos com pequeno número de eleitores.

Oposição

Ontem, Pomar divulgou uma carta pedindo união das demais candidaturas em torno de um nome de oposição a Berzoini.

A carta é subscrita pela chapa "A Esperança é Vermelha", encabeçada por Pomar, e é endereçada aos rivais Maria do Rosário, Raul Pont, Plínio de Arruda Sampaio, Markus Sokol e Luiz Gonzaga da Silva, o Gegê.

Na carta, os membros da chapa de Pomar afirmam que o quorum das votações no último domingo --em torno de 300 mil-- foi um "enorme comparecimento" e um "um tapa na cara da direita brasileira" já que " militância demonstrou que quer seu Partido de volta"

Pomar também faz referências às críticas já desferidas por outros candidatos, a exemplo de Plínio de Arruda Sampaio, que acusou o candidato da "Esperança é Vermelha" de ter se beneficiado de "votos de cabresto"

Em dado momento da carta, os membros da chapa afirmam: "achamos profundamente equivocado os ataques que vem sendo desferidos à nossa candidatura. Não é hora de acentuar nossas divergências, que ficaram explícitas quando do lançamento de diferentes candidaturas ao primeiro turno. A hora é de unidade, para vencer no segundo turno".

Especial
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