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27/09/2005
-
16h17
da Folha Online
O ex-gerente financeiro da Villimpress Luciano Maglia afirmou nesta terça-feira em depoimento à CPI dos Bingos que a empresa emitia por mês de R$ 25 a R$ 30 mil em notas para a Leão Leão --empresa responsável pela coleta de lixo em Ribeirão Preto (SP)--, para angariar fundos para as campanhas eleitorais do PT, inclusive a de 2002, que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, utilizando o esquema irregular de "caixa dois".
O dinheiro, segundo ele, não teria sido contabilizado nem declarado à Justiça Eleitoral.
Maglia disse à comissão que havia boletos emitidos pela Villimpress que eram enviados para vários bancos, mas cujos valores não eram lançados na contabilidade da empresa. O depoente forneceu a relação desses bancos à CPI.
Ele também contou que havia uma operação chamada PF, que significava "pedido por fora", para efetuar parte das operações irregulares entre a Villimpress e a Leão Leão.
O ex-gerente disse ainda que as duas empresas só faziam negócios em época de eleição e que as principais autoridades públicas envolvidas nesse esquema eram o ex-chefe de gabinete do ministro Antônio Palocci (Fazenda), Juscelino Dourado, então secretário da Casa Civil de Ribeirão na gestão de Palocci, e Donizete de Carvalho Rosa, ex-secretário municipal de Ribeirão também na gestão de Palocci, e atual diretor-superintendente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).
Ligado ao Ministério da Fazenda, o Serpro é considerada a maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do país.
Com Agência Senado
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Dinheiro de caixa dois foi usado na campanha de Lula, diz Maglia
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O ex-gerente financeiro da Villimpress Luciano Maglia afirmou nesta terça-feira em depoimento à CPI dos Bingos que a empresa emitia por mês de R$ 25 a R$ 30 mil em notas para a Leão Leão --empresa responsável pela coleta de lixo em Ribeirão Preto (SP)--, para angariar fundos para as campanhas eleitorais do PT, inclusive a de 2002, que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, utilizando o esquema irregular de "caixa dois".
O dinheiro, segundo ele, não teria sido contabilizado nem declarado à Justiça Eleitoral.
Maglia disse à comissão que havia boletos emitidos pela Villimpress que eram enviados para vários bancos, mas cujos valores não eram lançados na contabilidade da empresa. O depoente forneceu a relação desses bancos à CPI.
Ele também contou que havia uma operação chamada PF, que significava "pedido por fora", para efetuar parte das operações irregulares entre a Villimpress e a Leão Leão.
O ex-gerente disse ainda que as duas empresas só faziam negócios em época de eleição e que as principais autoridades públicas envolvidas nesse esquema eram o ex-chefe de gabinete do ministro Antônio Palocci (Fazenda), Juscelino Dourado, então secretário da Casa Civil de Ribeirão na gestão de Palocci, e Donizete de Carvalho Rosa, ex-secretário municipal de Ribeirão também na gestão de Palocci, e atual diretor-superintendente do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).
Ligado ao Ministério da Fazenda, o Serpro é considerada a maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do país.
Com Agência Senado
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