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28/09/2005 - 06h24

Veja quem é quem na sucessão para a presidência da Câmara

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da Folha Online

Os deputados escolhem nesta quarta-feira, em eleição secreta, o novo presidente da Câmara que irá suceder Severino Cavalcanti, que renunciou ao cargo e ao mandato na semana passada depois de ser alvo de denúncias de corrupção.

O candidato eleito comandará a Casa até o dia 2 de fevereiro de 2007, data prevista para a escolha da próxima Mesa Diretora.

Saiba quem é quem na sucessão para a presidência da Câmara:

Alan Marques/FI
Aldo Rebelo (PC do B-SP)

Com perfil conciliador, tem a simpatia do Palácio do Planalto e bom trânsito na base aliada. Recebeu o apoio do PSB, além do PT, mas enfrenta resistência da oposição. Era ministro da Coordenação Política na época em que a base perdeu a vaga da presidência para o então deputado Severino Cavalcanti (PP-PE). Desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ensaiou uma ampla reforma ministerial, teve seu nome fritado, inclusive pelos petistas. Atualmente, líderes da base aliada entendem que seria mais 'palatável' a sua presidência na Casa por não ser petista, em razão da crise gerada pelos casos de corrupção.
Sérgio Lima/FI
José Thomaz Nonô (PFL-AL)

Presidente interino da Câmara, é o candidato oficial de seu partido. Tem 23 anos de Parlamento e desenvoltura em várias correntes partidárias. Além disso, quebraria a hegemonia do PMDB na linha sucessória da Presidência da República.

Nonô é um duro opositor do governo Lula. Mesmo assim, já declarou que não pretende abrir processo de impeachment contra o presidente, na tentativa de ganhar simpatia de aliados do governo. Também declarou que negociaria a vaga da vice-presidência para um deputado petista. Assim, o partido do governo garantiria uma vaga na Mesa Diretora da Casa. Sua candidatura já possui o apoio de PFL, PSDB e PPS.
Bruno Stuckert/FI
Francisco Dornelles (PP-RJ)

Candidato oficial do PP, legenda que integra a base aliada e de boa parte dos aliados de Severino. Por outro lado, seu nome não é recebido com simpatia por boa parte do baixo clero. Nos corredores do Congresso, há quem aposte que Dornelles não irá manter sua candidatura até quarta-feira, dia da eleição.
Divulgação
Alceu Collares (PDT-RS)

Apesar de não contar nem com o apoio de seu partido, o ex-governador do Rio Grande do Sul e ex-prefeito de Porto Alegre pretende concorrer.
Sérgio Lima/FI
Ciro Nogueira (PP-PI)

Corregedor da Câmara e apadrinhado do ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), Nogueira chegou a ser indicado por Severino para assumir um ministério no governo Lula.
Adriano Machado/FI
Jair Bolsonaro (PP-RJ)

Militar da reserva e de direita, Bolsonaro teve dois votos na eleição vencida por Severino na Câmara. Ele já defendeu até o fuzilamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Recentemente, quando o ex-presidente do PT José Genoino prestava depoimento à CPI do Mensalão, o deputado causou tumulto ao levar na sessão o coronel Lício Augusto Maciel, responsável pela prisão de Genoino na época do regime militar.
Sérgio Lima/FI
João Caldas (PL-AL)

Membro do chamado 'baixo clero' e quarto-secretário da Câmara, Caldas foi fiel a Severino. Na semana que antecedeu a renúncia do presidente da Casa, ele foi o 'porta-voz' de Severino.
Sérgio Lima/FI
Michel Temer (PMDB-SP)

Já foi presidente da Câmara e é o atual presidente do PMDB. Embora seu nome agregue simpatia entre integrantes da oposição e da base aliada, existem resistências dentro do PMDB, que segue dividido, e do PT. Um entendimento com o governo é desejado por Temer e pelo PMDB, mas a lentidão de Lula e a divisão no PT têm permitido que o deputado colha votos na oposição e até de aliados do Planalto.
Alan Marques/FI
Luiz Antônio Fleury Filho (PTB-SP)

Ex-governador de São Paulo e ex-secretário de Segurança Pública, Fleury foi filiado ao PMDB de 1985 a 1995 e está no PTB desde 1995. Corre por fora na disputa e possui chances reduzidas de vencer.
Reprodução
Vanderley Assis (PP-SP)

Oficializou sua candidatura na última segunda-feira, mas não tem o apoio do partido. Nas reuniões em que o PP discutiu se iria apoiar Donelles ou Ciro Nogueira, seu nome não chegou a ser mencionado. Filiou-se ao PRONA em 1989, sigla na qual permaneceu até 2003, quando ingressou no PP.


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