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30/04/2010 - 09h46

Política e críticas a gestão ditam troca na TV Cultura

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colaboração para a Folha

O jornalista Paulo Markun deixou de ser o candidato do governo paulista à presidência da TV Cultura para a eleição de 10 de maio por suposta incapacidade de cortar funcionários (e custos) e de mudar a programação da emissora e por necessidade de acomodação política, informa reportagem de Mario Cesar Carvalho e Laura Mattos na Folha desta sexta-feira (30) (íntegra somente para assinantes UOL e do jornal).

Conselheiros da Fundação Padre Anchieta, que administra a emissora, disseram que a acomodação está ligada à dança de cadeiras no PSDB: com a troca de governo em 2011, João Sayad, secretário de Cultura do governo paulista, ficaria sem cargo mesmo em caso de vitória de Geraldo Alckmin, com quem não tem afinidade política. Andrea Matarazzo deve substituir Sayad na secretaria.

Dentre as controvérsias internas está o fato de o governo Serra e os conselheiros da emissora considerarem sem sentido o número de funcionários --cerca de 1.800, dos quais 600 estão emprestados para a TV Justiça e para a emissora da Assembleia. O anúncio de um corte de R$ 18,8 milhões, que seriam utilizados na digitalização da TV, contribuiu para o desgasta nas relações entre Sayad e Markun.

Além disso, José Serra, pré-candidato à Presidência, ficou irritado quando Markun anunciou em junho de 2008 que a Cultura criaria um Museu da TV Brasileira. O governador avaliava que a fundação deveria cortar gastos, em vez de elevá-los.

Procurado pela Folha, Markun não quis se pronunciar.

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