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30/09/2005
-
17h28
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pediu nesta sexta-feira à integrantes da CPI dos Correios que preparem um projeto de privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil).
Um estudo para a abertura de capital já está em estudo pelo presidente do instituto, Marcos Lisboa, por ordem do ministro. Porém, Palocci disse a um dos membros da comissão que precisa de força política para levar o assunto adiante.
Com o aval da CPI, Palocci teria base para enfrentar as resistências internas de integrantes do governo e de filiados do PT. De acordo com esse membro da comissão, o ministro teria dito que enfrenta problemas políticos no governo para avalizar propostas que defende.
O IRB é uma espécie de seguradora das companhias seguradoras. Quando uma seguradora assume um contrato superior à sua capacidade financeira, parte do risco é garantida pelo IRB. O Tesouro Nacional detém a maioria das ações do instituto e a idéia de privatizá-lo vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso.
A CPI dos Correios começa a investigar o IRB assim que concluir as investigações sobre licitações fraudulentas na empresa estatal e desvendar o esquema de corrupção instalado na sede da ECT por partidos políticos.
O instituto entrou no rol de investigações depois da denúncia de que o ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, exigia uma mesada de R$ 400 mil do então presidente do IRB Lídio Duarte, apadrinhado político do partido.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o IRB
Palocci pede à CPI que prepare projeto de privatização do IRB
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pediu nesta sexta-feira à integrantes da CPI dos Correios que preparem um projeto de privatização do IRB (Instituto de Resseguros do Brasil).
Um estudo para a abertura de capital já está em estudo pelo presidente do instituto, Marcos Lisboa, por ordem do ministro. Porém, Palocci disse a um dos membros da comissão que precisa de força política para levar o assunto adiante.
Com o aval da CPI, Palocci teria base para enfrentar as resistências internas de integrantes do governo e de filiados do PT. De acordo com esse membro da comissão, o ministro teria dito que enfrenta problemas políticos no governo para avalizar propostas que defende.
O IRB é uma espécie de seguradora das companhias seguradoras. Quando uma seguradora assume um contrato superior à sua capacidade financeira, parte do risco é garantida pelo IRB. O Tesouro Nacional detém a maioria das ações do instituto e a idéia de privatizá-lo vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso.
A CPI dos Correios começa a investigar o IRB assim que concluir as investigações sobre licitações fraudulentas na empresa estatal e desvendar o esquema de corrupção instalado na sede da ECT por partidos políticos.
O instituto entrou no rol de investigações depois da denúncia de que o ex-presidente do PTB, Roberto Jefferson, exigia uma mesada de R$ 400 mil do então presidente do IRB Lídio Duarte, apadrinhado político do partido.
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