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03/10/2005
-
12h20
da Folha Online
O governo Fernando Henrique Cardoso volta a entrar na pauta da atual da crise política com os primeiros depoimentos da CPI do Mensalão sobre a suposta compra de votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997. O primeiro depoimento, marcado para esta quinta-feira às 11h30, será do ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC), acusado de estar envolvido no esquema e que renunciou.
Em 1997, reportagem da Folha de S.Paulo revelou que o então deputado federal havia recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda constitucional que permitiria a reeleição. Ronivon, que embora negasse qualquer envolvimento na trama, renunciou diante da possibilidade de cassação do seu mandato.
O caso Ronivon Santiago também possui uma conexão com o atual escândalo do mensalão: segundo o ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, a maior parte dos saques feitos por João Cláudio Genu, assessor do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foram para pagar honorários advocatícios do deputado Ronivon Santiago (PP-AC).
Com Agência Câmara
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a CPI do Mensalão
CPI do Mensalão começa a investigar suposta compra de votos em 97
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O governo Fernando Henrique Cardoso volta a entrar na pauta da atual da crise política com os primeiros depoimentos da CPI do Mensalão sobre a suposta compra de votos para aprovar a emenda da reeleição em 1997. O primeiro depoimento, marcado para esta quinta-feira às 11h30, será do ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC), acusado de estar envolvido no esquema e que renunciou.
Em 1997, reportagem da Folha de S.Paulo revelou que o então deputado federal havia recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda constitucional que permitiria a reeleição. Ronivon, que embora negasse qualquer envolvimento na trama, renunciou diante da possibilidade de cassação do seu mandato.
O caso Ronivon Santiago também possui uma conexão com o atual escândalo do mensalão: segundo o ex-presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, a maior parte dos saques feitos por João Cláudio Genu, assessor do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foram para pagar honorários advocatícios do deputado Ronivon Santiago (PP-AC).
Com Agência Câmara
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