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03/10/2005
-
20h38
da Agência Folha
Depois de estar no centro da crise política e de perder quase todas suas contas de publicidade, os sócios da agência mineira DNA Propaganda decidiram encerrar as atividades da empresa.
Segundo a assessoria de imprensa da DNA, as contas publicitárias perdidas abalaram a saúde financeira da empresa, que não tinha mais como manter sua estrutura funcionando.
Os 30 funcionários que ainda continuam na agência --antes da crise eram 118 --estão sendo demitidos, e os escritórios de Belo Horizonte e Brasília, fechados.
Foi de contas bancárias da DNA que saiu parte do dinheiro do suposto esquema de caixa dois que teria beneficiado campanhas eleitorais de políticos de vários partidos, entre eles o PT, montado pelo publicitário Marcos Valério de Souza. Até agosto passado, Valério era um dos sócio da DNA.
Os sócios que continuavam na empresa, Francisco Castilho e Margareth Freitas, disseram em entrevistas anteriores que não tinham ligação com o suposto esquema de Valério.
A DNA foi criada em 1982 e chegou a ser a maior agência de Minas Gerais. Segundo a assessoria de imprensa da agência, a DNA perdeu as três contas publicitárias que tinha com o governo federal --Banco do Brasil (R$ 200 milhões divididos com outras duas agências), Eletronorte (R$ 12 milhões) e Ministério do Trabalho (R$ 15 milhões) --além de contas privadas.
Entre 2000 e 2005, a DNA recebeu repasses do Banco do Brasil de R$ 390 milhões pela administração de sua conta publicitária. Só entre 2003 e 2005, o valor chegou a R$ 241 milhões. De acordo com sócios da DNA, a comissão da empresa corresponde a algo entre 12% e 15% do total repassado.
Por razão de pendências judiciais, a DNA vai manter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), também segundo a assessoria.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Depois de perder quase todas as contas, DNA fecha as portas
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Depois de estar no centro da crise política e de perder quase todas suas contas de publicidade, os sócios da agência mineira DNA Propaganda decidiram encerrar as atividades da empresa.
Segundo a assessoria de imprensa da DNA, as contas publicitárias perdidas abalaram a saúde financeira da empresa, que não tinha mais como manter sua estrutura funcionando.
Os 30 funcionários que ainda continuam na agência --antes da crise eram 118 --estão sendo demitidos, e os escritórios de Belo Horizonte e Brasília, fechados.
Foi de contas bancárias da DNA que saiu parte do dinheiro do suposto esquema de caixa dois que teria beneficiado campanhas eleitorais de políticos de vários partidos, entre eles o PT, montado pelo publicitário Marcos Valério de Souza. Até agosto passado, Valério era um dos sócio da DNA.
Os sócios que continuavam na empresa, Francisco Castilho e Margareth Freitas, disseram em entrevistas anteriores que não tinham ligação com o suposto esquema de Valério.
A DNA foi criada em 1982 e chegou a ser a maior agência de Minas Gerais. Segundo a assessoria de imprensa da agência, a DNA perdeu as três contas publicitárias que tinha com o governo federal --Banco do Brasil (R$ 200 milhões divididos com outras duas agências), Eletronorte (R$ 12 milhões) e Ministério do Trabalho (R$ 15 milhões) --além de contas privadas.
Entre 2000 e 2005, a DNA recebeu repasses do Banco do Brasil de R$ 390 milhões pela administração de sua conta publicitária. Só entre 2003 e 2005, o valor chegou a R$ 241 milhões. De acordo com sócios da DNA, a comissão da empresa corresponde a algo entre 12% e 15% do total repassado.
Por razão de pendências judiciais, a DNA vai manter o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), também segundo a assessoria.
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