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04/10/2005
-
10h00
EDUARDO SCOLESE
da Folha de S.Paulo
A restauração do Palácio da Alvorada, inicialmente orçada em cerca de R$ 16 milhões, será finalizada com um custo de R$ 18,4 milhões. As obras devem ser concluídas no fim deste mês, cerca de 30 dias além do prazo previsto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Marisa Letícia, devem voltar ao Alvorada em novembro, após 13 meses na Granja do Torto.
O valor da restauração será dividido em cotas de R$ 920 mil para cada uma das 20 empresas que bancaram o projeto.
A cota inicial, de R$ 800 mil, teve de ser ampliada em 15%. Entre as empresas que haviam se prontificado a integrar o grupo privado de doadores, três desistiram. Outra aderiu ao patrocínio na última hora. Restaram 20: Pão de Açúcar, Camargo Corrêa, Suzano, Ipiranga, Norberto Odebrecht, Gerdau, OAS, Queiroz Galvão, Alusa, Companhia Vale do Rio Doce, Andrade Gutierrez, Ambev, Companhia de Concessões Rodoviárias, Cutrale, Telemar, Telefônica, Unibanco, Carioca Christiani-Nilsen, Albrás e Caemi.
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) coordenou o recolhimento do dinheiro --acertado em 2004, em jantar de dirigentes da entidade com Lula.
Iniciada em dezembro, a restauração, que chegou a ter cerca de 300 homens trabalhando, tinha 91% de seus serviços concluídos até a semana passada, segundo a Abdib.
"Boa parte das obras do segundo piso está pronta. Está faltando o acabamento e parte dos itens de serviço, como tubulação e parte elétrica", disse Ralph Lima Terra, vice-presidente da Abdib e presidente da Arpa (Associação para a Restauração do Palácio da Alvorada).
Um dos entraves foi a restauração do piso do andar térreo, feito de jacarandá-da-baía, cuja extração é proibida pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis). O órgão disponibilizou madeira do tipo apreendida em operações de fiscalização.
A obra vinha sendo adiada pelo menos desde 1999, quando a Fundação Banco do Brasil encomendou planta de restauração ao arquiteto Oscar Niemeyer --autor do projeto, inaugurado em 1958. Neste ano, além de Niemeyer, as obras tiveram o crivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
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Leia o que já foi publicado sobre o Palácio da Alvorada
Restauração do Palácio da Alvorada custa R$ 2 mi além do previsto
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da Folha de S.Paulo
A restauração do Palácio da Alvorada, inicialmente orçada em cerca de R$ 16 milhões, será finalizada com um custo de R$ 18,4 milhões. As obras devem ser concluídas no fim deste mês, cerca de 30 dias além do prazo previsto.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Marisa Letícia, devem voltar ao Alvorada em novembro, após 13 meses na Granja do Torto.
O valor da restauração será dividido em cotas de R$ 920 mil para cada uma das 20 empresas que bancaram o projeto.
A cota inicial, de R$ 800 mil, teve de ser ampliada em 15%. Entre as empresas que haviam se prontificado a integrar o grupo privado de doadores, três desistiram. Outra aderiu ao patrocínio na última hora. Restaram 20: Pão de Açúcar, Camargo Corrêa, Suzano, Ipiranga, Norberto Odebrecht, Gerdau, OAS, Queiroz Galvão, Alusa, Companhia Vale do Rio Doce, Andrade Gutierrez, Ambev, Companhia de Concessões Rodoviárias, Cutrale, Telemar, Telefônica, Unibanco, Carioca Christiani-Nilsen, Albrás e Caemi.
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) coordenou o recolhimento do dinheiro --acertado em 2004, em jantar de dirigentes da entidade com Lula.
Iniciada em dezembro, a restauração, que chegou a ter cerca de 300 homens trabalhando, tinha 91% de seus serviços concluídos até a semana passada, segundo a Abdib.
"Boa parte das obras do segundo piso está pronta. Está faltando o acabamento e parte dos itens de serviço, como tubulação e parte elétrica", disse Ralph Lima Terra, vice-presidente da Abdib e presidente da Arpa (Associação para a Restauração do Palácio da Alvorada).
Um dos entraves foi a restauração do piso do andar térreo, feito de jacarandá-da-baía, cuja extração é proibida pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis). O órgão disponibilizou madeira do tipo apreendida em operações de fiscalização.
A obra vinha sendo adiada pelo menos desde 1999, quando a Fundação Banco do Brasil encomendou planta de restauração ao arquiteto Oscar Niemeyer --autor do projeto, inaugurado em 1958. Neste ano, além de Niemeyer, as obras tiveram o crivo do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
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