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04/10/2005 - 16h25

Justiça ouve testemunhas de acusação em processo contra Maluf

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da Folha Online

A juíza Sílvia Maria Rocha, da 2ª Vara Federal, ouve na tarde desta terça-feira duas testemunhas de acusação no processo contra o ex-prefeito Paulo Maluf e seu filho Flávio.

Os depoimentos de Mônica Szegedi Semeraro, perita do Ministério Público Estadual responsável pela análise de documentos bancários dos Estados Unidos, e de Laércio Brandão Teixeira Filho, gerente do banco Safra que teria autorizado a abertura de conta dos Maluf nos EUA, ocorrem no Fórum Criminal da Justiça Federal, em São Paulo.

Folha Imagem
Maluf e Flávio deixam PF para acompanhar depoimentos
Maluf e Flávio deixam PF para acompanhar depoimentos
Maluf e seu filho respondem a processo sob acusação de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e corrupção --a soma das penas mínimas é de oito anos de prisão. Também são réus no processo o doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi, e o ex-diretor da construtora Mendes Júnior Simeão Damasceno de Oliveira. Os quatro acompanham os depoimentos das testemunhas de acusação.

O ex-prefeito e Flávio estão presos desde o dia 10 de setembro na sede da Polícia Federal em São Paulo. Advogados dos Maluf deverão apresentar nesta semana um habeas corpus, com pedido de liminar (urgência), ao STF (Supremo Tribunal Federal), para tentar suspender a prisão.

Saúde

A juíza federal Raecler Baldresca, da Corregedoria da Custódia da Polícia Federal, aceitou ontem o pedido para que Paulo Maluf seja examinado por um médico indicado pela defesa.

Segundo o advogado de Flávio, José Roberto Batocchio, os problemas de saúde do ex-prefeito vêm se agravando nos últimos dias. Batocchio afirmou que as dores gástricas de Maluf estão mais fortes e que ele estaria com dificuldades para articular palavras.

Na semana passada, Maluf sentiu dores no peito e, após exames, foi levado ao Incor, onde passou por um cateterismo, cujo resultado descartou a ocorrência de infarto agudo do miocárdio.

Os advogados haviam pedido para que Maluf fosse transferido para o hospital Sírio-Libanês, mas cancelaram o despacho antes que a juíza o julgasse.

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