Publicidade
Publicidade
04/10/2005
-
21h41
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
A Polícia Civil de Marília (444 km a noroeste de São Paulo) concluiu um dos inquéritos instaurados para investigar o atentado que atingiu a sede da Central Marília Notícias. Três pessoas foram indiciadas por quatro crimes. Duas delas estão foragidas.
Um novo inquérito, que irá apurar o envolvimento de outras pessoas no caso, foi instaurado pela Polícia Civil ontem. A investigação concluída foi encaminhada ao Ministério Público Estadual.
Amauri Campoy, 57, que está preso, Amarildo Barbosa, 42, e Bruno Gaudêncio Coércio, 22, foragidos, foram indiciados pelos crimes de roubo, incêndio doloso, formação de quadrilha e tortura, disse o delegado seccional de Marília, Roberto Terraz.
No dia 8 de setembro, três homens e uma mulher invadiram o prédio da Central Marília Notícias, espancaram um vigia da empresa e atearam fogo no local. O incêndio destruiu parte das instalações do jornal "Diário de Marília" e das rádios Diário FM e Dirceu AM.
Campoy foi identificado por imagens de uma câmera interna do prédio e, de acordo com a polícia, confirmou a participação no episódio.
Barbosa e Coércio, que estão com prisão provisória decretada pela Justiça, são ligados ao deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB), filho do ex-prefeito de Marília José Abelardo Guimarães Camarinha (PMDB)
Segundo a polícia, Barbosa atuou como assessor do PSB na Assembléia Legislativa de São Paulo por indicação do deputado Camarinha. Já Coércio foi assessor no gabinete do parlamentar. Campoy já havia trabalhado como motorista do ex-prefeito.
O inquérito não aponta envolvimento do deputado e do ex-prefeito no crime, que também negam qualquer ligação com o caso.
"Só consta que os indiciados são ligado a eles [o ex-prefeito e o deputado] funcionalmente", disse Terraz. O delegado declarou ainda que estão previstos os depoimentos do ex-prefeito e do deputado estadual, mas não quis adiantar que dia isso ocorrerá.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Central Marília Notícias
Polícia indicia 3 por ataque à sede da Central Marília Notícias
Publicidade
da Agência Folha
A Polícia Civil de Marília (444 km a noroeste de São Paulo) concluiu um dos inquéritos instaurados para investigar o atentado que atingiu a sede da Central Marília Notícias. Três pessoas foram indiciadas por quatro crimes. Duas delas estão foragidas.
Um novo inquérito, que irá apurar o envolvimento de outras pessoas no caso, foi instaurado pela Polícia Civil ontem. A investigação concluída foi encaminhada ao Ministério Público Estadual.
Amauri Campoy, 57, que está preso, Amarildo Barbosa, 42, e Bruno Gaudêncio Coércio, 22, foragidos, foram indiciados pelos crimes de roubo, incêndio doloso, formação de quadrilha e tortura, disse o delegado seccional de Marília, Roberto Terraz.
No dia 8 de setembro, três homens e uma mulher invadiram o prédio da Central Marília Notícias, espancaram um vigia da empresa e atearam fogo no local. O incêndio destruiu parte das instalações do jornal "Diário de Marília" e das rádios Diário FM e Dirceu AM.
Campoy foi identificado por imagens de uma câmera interna do prédio e, de acordo com a polícia, confirmou a participação no episódio.
Barbosa e Coércio, que estão com prisão provisória decretada pela Justiça, são ligados ao deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB), filho do ex-prefeito de Marília José Abelardo Guimarães Camarinha (PMDB)
Segundo a polícia, Barbosa atuou como assessor do PSB na Assembléia Legislativa de São Paulo por indicação do deputado Camarinha. Já Coércio foi assessor no gabinete do parlamentar. Campoy já havia trabalhado como motorista do ex-prefeito.
O inquérito não aponta envolvimento do deputado e do ex-prefeito no crime, que também negam qualquer ligação com o caso.
"Só consta que os indiciados são ligado a eles [o ex-prefeito e o deputado] funcionalmente", disse Terraz. O delegado declarou ainda que estão previstos os depoimentos do ex-prefeito e do deputado estadual, mas não quis adiantar que dia isso ocorrerá.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice