Publicidade
Publicidade
12/10/2005
-
19h58
da Folha Online
O caso do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel (PT), nunca saiu das páginas dos jornais, mas ganhou mais holofotes com os depoimentos dos irmãos do morto João Francisco e Bruno à CPI dos Bingos. Ambos sustentaram a tese de que o assassinato do prefeito foi uma tentativa de "queima de arquivo".
No dia 1º de setembro, José Francisco disse à CPI que toda a sua família acredita que Celso Daniel foi vítima de um crime com fundo político porque descobriu o esquema de corrupção montado na prefeitura para a arrecadação de dinheiro. Segundo ele, o prefeito teria descoberto que os recursos não eram repassados integralmente para o PT, como ele deveria acreditar. Para João Francisco, seu irmão aceitava o esquema de propina porque o dinheiro ajudaria a campanha de Lula "e os fins justificam os meios".
Em sessão da CPI do último dia 6, Bruno afirmou: "há evidências de que havia na prefeitura de Santo André um esquema de arrecadação para o PT. O que possivelmente aconteceu é que parcelas desses recursos começaram a ser destinadas para outras finalidades, razão pela qual o Celso resolveu alterar a situação e esta pode ter sido a motivação do crime".
PT
O PT, que acompanhou de perto as investigações do caso Celso Daniel, sempre rejeitou as acusação da família do prefeito morto. Integrantes do partido ainda mantém a tese de crime comum para o assassinato de Celso Daniel, a exemplo do deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que voltou a afirmar essa tese em depoimento à CPI dos Bingos no último dia 4. Em seu depoimento, ele admitiu que, inicialmente, não afastou a hipótese de crime político.
No início de seu depoimento à CPI, Greenhalgh descreveu para os parlamentares como foi seu primeiro contato com o corpo do prefeito ao chegar ao Instituto Médico Legal, em São Paulo. "Se me permitem falar assim, conversei com o Celso, perguntando o que lhe tinham feito. Ele tinha os olhos abertos de terror e as mãos crispadas, tensas", disse ele.
Leia mais
Polícia encontra corpo de legista do caso Celso Daniel
Entenda o caso Celso Daniel
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o caso Celso Daniel
Irmãos de prefeito assassinado defendem tese de "queima de arquivo"
Publicidade
O caso do prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel (PT), nunca saiu das páginas dos jornais, mas ganhou mais holofotes com os depoimentos dos irmãos do morto João Francisco e Bruno à CPI dos Bingos. Ambos sustentaram a tese de que o assassinato do prefeito foi uma tentativa de "queima de arquivo".
No dia 1º de setembro, José Francisco disse à CPI que toda a sua família acredita que Celso Daniel foi vítima de um crime com fundo político porque descobriu o esquema de corrupção montado na prefeitura para a arrecadação de dinheiro. Segundo ele, o prefeito teria descoberto que os recursos não eram repassados integralmente para o PT, como ele deveria acreditar. Para João Francisco, seu irmão aceitava o esquema de propina porque o dinheiro ajudaria a campanha de Lula "e os fins justificam os meios".
Em sessão da CPI do último dia 6, Bruno afirmou: "há evidências de que havia na prefeitura de Santo André um esquema de arrecadação para o PT. O que possivelmente aconteceu é que parcelas desses recursos começaram a ser destinadas para outras finalidades, razão pela qual o Celso resolveu alterar a situação e esta pode ter sido a motivação do crime".
PT
O PT, que acompanhou de perto as investigações do caso Celso Daniel, sempre rejeitou as acusação da família do prefeito morto. Integrantes do partido ainda mantém a tese de crime comum para o assassinato de Celso Daniel, a exemplo do deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), que voltou a afirmar essa tese em depoimento à CPI dos Bingos no último dia 4. Em seu depoimento, ele admitiu que, inicialmente, não afastou a hipótese de crime político.
No início de seu depoimento à CPI, Greenhalgh descreveu para os parlamentares como foi seu primeiro contato com o corpo do prefeito ao chegar ao Instituto Médico Legal, em São Paulo. "Se me permitem falar assim, conversei com o Celso, perguntando o que lhe tinham feito. Ele tinha os olhos abertos de terror e as mãos crispadas, tensas", disse ele.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice