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17/10/2005
-
08h55
da Folha Online
O relator do processo contra o deputado José Dirceu (PT-SP) no Conselho de Ética, Julio Delgado (PSB-MG), informou que o relatório deverá ser votado nesta terça-feira. No entanto, o seu parecer será apresentado ao Conselho no final da tarde de hoje.
Se houver pedido de vistas de algum parlamentar, a votação poderá passar para o próximo dia 20. O deputado não adiantou se de fato irá pedir a cassação de Dirceu.
Por outro lado, Delgado adiantou que não procede a argumentação de Dirceu de que ele era ministro da Casa Civil na época em que ocorreram os supostos pagamentos de mesada a parlamentares e portanto não poderia ser julgado pelo Conselho de Ética.
Para Delgado, a partir do momento em que Dirceu foi diplomado, ele está sujeito às regras do Legislativo, assim como todos os parlamentares.
Provas
Na semana retrasada, a Folha publicou reportagem afirmando que colegas de Delgado no Conselho de Ética informaram que o relator recomendará a cassação de mandato devido a um conjunto de evidências que ligam Dirceu ao esquema do "mensalão". O ex-ministro nega seu envolvimento e argumenta que não existem provas contra ele.
Delgado pediu às CPIs dos Correios e do Mensalão, à Policia Federal e ao Ministério Público cópia de alguns depoimentos que possam contribuir para o relatório.
As testemunhas de acusação arroladas a pedido do PTB, autor da representação contra Dirceu, incluem o presidente do banco BMG, Flávio Guimarães, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e sua mulher, Renilda Santiago. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares também foi convidado a falar no Conselho, mas pelo próprio relator e pela deputada Ann Pontes (PMDB-PA).
Do total das cincos testemunhas chamadas a prestar depoimento no processo contra Dirceu, apenas a presidente do Banco Rural Kátia Rabello foi ouvida pelo Conselho de Ética.
"Infelizmente, Marcos Valério, Delúbio Soares e Flávio Guimarães não quiseram contribuir para o Conselho, mas nós vamos usar os depoimentos prestados em outros órgãos", afirmou.
Com Folha de S.Paulo
Especial
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Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Conselho deve votar processo contra Dirceu nesta terça-feira
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O relator do processo contra o deputado José Dirceu (PT-SP) no Conselho de Ética, Julio Delgado (PSB-MG), informou que o relatório deverá ser votado nesta terça-feira. No entanto, o seu parecer será apresentado ao Conselho no final da tarde de hoje.
Se houver pedido de vistas de algum parlamentar, a votação poderá passar para o próximo dia 20. O deputado não adiantou se de fato irá pedir a cassação de Dirceu.
Por outro lado, Delgado adiantou que não procede a argumentação de Dirceu de que ele era ministro da Casa Civil na época em que ocorreram os supostos pagamentos de mesada a parlamentares e portanto não poderia ser julgado pelo Conselho de Ética.
Para Delgado, a partir do momento em que Dirceu foi diplomado, ele está sujeito às regras do Legislativo, assim como todos os parlamentares.
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Na semana retrasada, a Folha publicou reportagem afirmando que colegas de Delgado no Conselho de Ética informaram que o relator recomendará a cassação de mandato devido a um conjunto de evidências que ligam Dirceu ao esquema do "mensalão". O ex-ministro nega seu envolvimento e argumenta que não existem provas contra ele.
Delgado pediu às CPIs dos Correios e do Mensalão, à Policia Federal e ao Ministério Público cópia de alguns depoimentos que possam contribuir para o relatório.
As testemunhas de acusação arroladas a pedido do PTB, autor da representação contra Dirceu, incluem o presidente do banco BMG, Flávio Guimarães, o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e sua mulher, Renilda Santiago. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares também foi convidado a falar no Conselho, mas pelo próprio relator e pela deputada Ann Pontes (PMDB-PA).
Do total das cincos testemunhas chamadas a prestar depoimento no processo contra Dirceu, apenas a presidente do Banco Rural Kátia Rabello foi ouvida pelo Conselho de Ética.
"Infelizmente, Marcos Valério, Delúbio Soares e Flávio Guimarães não quiseram contribuir para o Conselho, mas nós vamos usar os depoimentos prestados em outros órgãos", afirmou.
Com Folha de S.Paulo
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