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14/10/2005
-
19h10
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo federal não fará negociações para evitar as cassações de deputados petistas, disse o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais). O ministro afirmou ainda que esses processos já afetaram a imagem do governo Lula. "O desgaste do governo já está contabilizado e dimensionado", avalia.
Hoje, cinco deputados --Professor Luizinho (SP), José Mentor (SP), João Paulo Cunha (SP), Josias Gomes (BA) e Paulo Rocha (PA)-- entraram com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a abertura de processo por quebra de decoro. Além deles, João Magno (MG) também pode ser cassado. José Dirceu (SP) já responde a processo no Conselho de Ética por causa de uma representação apresentada pelo PTB.
Para o ministro, é melhor que esses processos ocorram, já que possíveis cassações tendem a fazer a crise diminuir. O contrário ocorreria em caso de renúncia, que não pode ser considerada "prêmio". "Isso é um pouco de sadismo exagerado."
No entanto, o ministro reafirmou que a decisão de renunciar ou não cabe a cada deputado.
Ele disse ainda que o fato de a oposição tentar prorrogar o efeito desses processos --que já estariam contabilizados e dimensionados no governo-- podem ter um efeito contrário, ou seja, mostrar que o interesse político é muito maior do que o de investigar e punir os envolvidos nos escândalos de recebimento de dinheiro por meio de caixa dois.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre processos de cassação
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Governo não negocia para evitar cassações de petistas, diz Jacques Wagner
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da Folha Online, em Brasília
O governo federal não fará negociações para evitar as cassações de deputados petistas, disse o ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais). O ministro afirmou ainda que esses processos já afetaram a imagem do governo Lula. "O desgaste do governo já está contabilizado e dimensionado", avalia.
Hoje, cinco deputados --Professor Luizinho (SP), José Mentor (SP), João Paulo Cunha (SP), Josias Gomes (BA) e Paulo Rocha (PA)-- entraram com um mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a abertura de processo por quebra de decoro. Além deles, João Magno (MG) também pode ser cassado. José Dirceu (SP) já responde a processo no Conselho de Ética por causa de uma representação apresentada pelo PTB.
Para o ministro, é melhor que esses processos ocorram, já que possíveis cassações tendem a fazer a crise diminuir. O contrário ocorreria em caso de renúncia, que não pode ser considerada "prêmio". "Isso é um pouco de sadismo exagerado."
No entanto, o ministro reafirmou que a decisão de renunciar ou não cabe a cada deputado.
Ele disse ainda que o fato de a oposição tentar prorrogar o efeito desses processos --que já estariam contabilizados e dimensionados no governo-- podem ter um efeito contrário, ou seja, mostrar que o interesse político é muito maior do que o de investigar e punir os envolvidos nos escândalos de recebimento de dinheiro por meio de caixa dois.
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