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15/10/2005
-
13h27
da Folha Online
Reportagem publicada pela revista "Veja" desta semana mostra que o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, teria intermediado negócios de um empresário português Emídio Mendes com a estatal Petrobrás.
Antes disso, porém, de acordo com a publicação Vavá teria agendado e participado de uma audiência do empresário, um dos controladores do Riviera Group, conglomerado que atua nos setores imobiliário, turístico e energético, com o assessor especial da Presidência, Césal Alvarez, e com o chefe-de-gabinete da Presidência Gilberto de Carvalho no mês de setembro.
Nos últimos tempos, Mendes vinha tentando fechar negócios com a Petrobras. Uma semana depois de se encontrar com Carvalho no Palácio do Planalto, o emprésario português viajou ao Rio de Janeiro em visita à sede da Petrobras, acompanhado por Vavá. O objetivo era tratar de assinatura de um acordo entre a estatal e a Nacional Gás, uma as empresas do grupo Riviera.
Mendes chegou a afirmar à revista que o assunto das reuniões no Planalto era um pedido de ajuda do governo a países africanos de língua portuguesa. Em uma segunda conversa com os jornalistas, no entanto, o empresário reconheceu que a Petrobras também era um dos assuntos a serem tratados.
Na semana passada, a "Veja" noticiou que Genival mantém um escritório em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde atende empresários interessados em negociar com o Planalto, prefeituras petistas, empresas estatais e órgãos do governo federal, como a CEF (Caixa Econômica Federal) e a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Como resposta à matéria, o Palácio do Planalto havia informado que o presidente Lula não tinha conhecimento das atividades do irmão e que Alvarez havia sido surpreendido pelo fato de Vavá comparecer ao Palácio acompanhado. A dúvida levantada pela reportagem é: será que Carvalho não comunicou ao presidente que seu irmão levava empresários para fazer negócios no Palácio do Planalto?
Procurada pela reportagem da "Veja" na sexta-feira, a assessoria da Presidência afirmou que Gilberto de Carvalho e o presidente Lula estavam "incomunicáveis", e não responderam às acusações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Genival Inácio da Silva
Irmão de Lula ajudou empresário em negócio com a Petrobras, diz revista
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Reportagem publicada pela revista "Veja" desta semana mostra que o irmão mais velho do presidente Lula, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, teria intermediado negócios de um empresário português Emídio Mendes com a estatal Petrobrás.
Antes disso, porém, de acordo com a publicação Vavá teria agendado e participado de uma audiência do empresário, um dos controladores do Riviera Group, conglomerado que atua nos setores imobiliário, turístico e energético, com o assessor especial da Presidência, Césal Alvarez, e com o chefe-de-gabinete da Presidência Gilberto de Carvalho no mês de setembro.
Nos últimos tempos, Mendes vinha tentando fechar negócios com a Petrobras. Uma semana depois de se encontrar com Carvalho no Palácio do Planalto, o emprésario português viajou ao Rio de Janeiro em visita à sede da Petrobras, acompanhado por Vavá. O objetivo era tratar de assinatura de um acordo entre a estatal e a Nacional Gás, uma as empresas do grupo Riviera.
Mendes chegou a afirmar à revista que o assunto das reuniões no Planalto era um pedido de ajuda do governo a países africanos de língua portuguesa. Em uma segunda conversa com os jornalistas, no entanto, o empresário reconheceu que a Petrobras também era um dos assuntos a serem tratados.
Na semana passada, a "Veja" noticiou que Genival mantém um escritório em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde atende empresários interessados em negociar com o Planalto, prefeituras petistas, empresas estatais e órgãos do governo federal, como a CEF (Caixa Econômica Federal) e a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Como resposta à matéria, o Palácio do Planalto havia informado que o presidente Lula não tinha conhecimento das atividades do irmão e que Alvarez havia sido surpreendido pelo fato de Vavá comparecer ao Palácio acompanhado. A dúvida levantada pela reportagem é: será que Carvalho não comunicou ao presidente que seu irmão levava empresários para fazer negócios no Palácio do Planalto?
Procurada pela reportagem da "Veja" na sexta-feira, a assessoria da Presidência afirmou que Gilberto de Carvalho e o presidente Lula estavam "incomunicáveis", e não responderam às acusações.
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