Publicidade
Publicidade
17/10/2005
-
12h42
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto frustrou a estratégia dos cinco petistas que pretendiam suspender a instauração dos processos de cassação no Conselho de Ética da Câmara e arquivou o mandado de segurança impetrado pela defesa dos deputados.
Diante da negativa do STF em conceder liminar aos petistas, João Paulo Cunha (SP), Josias Gomes (BA), Professor Luizinho (SP), Paulo Rocha (PA) e José Mentor (SP) têm até as 18h para renunciar aos mandatos. Com isso, eles evitam o processo de cassação e garantem o direito de saírem candidatos no ano que vem.
Se não houver renúncia, o Conselho de Ética abre processos contra os 13 parlamentares que integram o parecer da Corregedoria da Câmara, o que pode resultar na cassação de mandato e inegibilidade dos parlamentares até 2015.
Além dos cinco petistas, completam a tabela dos cassáveis Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), Vadão Gomes (PP-SP), José Janene (PP-PR), João Magno (PT-MG), Roberto Brant (PFL-MG), Wanderval Santos (PL-SP) e José Borba (PMDB-PR).
Argumentos
João Paulo, Luizinho, Paulo Rocha e Mentor se reuniram na semana passada para discutir uma saída jurídica para os processos no Conselho. Decidiram recorrer ao Supremo sob a alegação de que o ato da Mesa Diretora, de remeter todos os processos ao Conselho, poderia levar à cassação "arbitrária e ilegal" de seus mandatos.
Os advogados dos petistas disseram que o relatório da Corregedoria confirmado pela Mesa não individualizava os processos, não apontava as irregularidades cometidas por cada um e não sugeria as penalidades para cada um.
Se a liminar fosse concedida conforme os termos da defesa dos parlamentares, a Mesa teria de completar os processos e suprir as supostas falhas apontadas pelos petistas. Até que isso fosse feito, a instauração dos processos no Conselho de Ética estaria suspensa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre processos de cassação
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
STF nega liminar a petistas, que têm até as 18h para renunciar
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto frustrou a estratégia dos cinco petistas que pretendiam suspender a instauração dos processos de cassação no Conselho de Ética da Câmara e arquivou o mandado de segurança impetrado pela defesa dos deputados.
Diante da negativa do STF em conceder liminar aos petistas, João Paulo Cunha (SP), Josias Gomes (BA), Professor Luizinho (SP), Paulo Rocha (PA) e José Mentor (SP) têm até as 18h para renunciar aos mandatos. Com isso, eles evitam o processo de cassação e garantem o direito de saírem candidatos no ano que vem.
Se não houver renúncia, o Conselho de Ética abre processos contra os 13 parlamentares que integram o parecer da Corregedoria da Câmara, o que pode resultar na cassação de mandato e inegibilidade dos parlamentares até 2015.
Além dos cinco petistas, completam a tabela dos cassáveis Pedro Corrêa (PP-PE), Pedro Henry (PP-MT), Vadão Gomes (PP-SP), José Janene (PP-PR), João Magno (PT-MG), Roberto Brant (PFL-MG), Wanderval Santos (PL-SP) e José Borba (PMDB-PR).
Argumentos
João Paulo, Luizinho, Paulo Rocha e Mentor se reuniram na semana passada para discutir uma saída jurídica para os processos no Conselho. Decidiram recorrer ao Supremo sob a alegação de que o ato da Mesa Diretora, de remeter todos os processos ao Conselho, poderia levar à cassação "arbitrária e ilegal" de seus mandatos.
Os advogados dos petistas disseram que o relatório da Corregedoria confirmado pela Mesa não individualizava os processos, não apontava as irregularidades cometidas por cada um e não sugeria as penalidades para cada um.
Se a liminar fosse concedida conforme os termos da defesa dos parlamentares, a Mesa teria de completar os processos e suprir as supostas falhas apontadas pelos petistas. Até que isso fosse feito, a instauração dos processos no Conselho de Ética estaria suspensa.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice