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17/10/2005 - 18h12

Saiba mais sobre Paulo Rocha, que renunciou ao seu mandato na Câmara

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da Folha Online

O deputado Paulo Rocha (PT-PA), 54, acusado de envolvimento no suposto esquema do "mensalão", renunciou nesta segunda-feira ao seu mandato na Câmara. Com isso, ele evita uma possível cassação e suspensão da elegibilidade pelos próximos oito anos.

Segundo o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, Rocha sacou R$ 920 mil das contas da SMPB. No entanto, documentos em posse da CPI comprovam saques de R$ 420 mil, realizados por Anita Leocádia, sua assessora.

S.Lima/Folha Imagem
Rocha renunciou para escapar do processo
Rocha renunciou para escapar do processo
Um dos primeiros do PT a se defender, o deputado disse que usou o recurso em caixa dois para pagar dívidas de campanhas realizadas no Pará em 2002.

Paulo Rocha se afastou no dia 21 de julho da liderança do PT na Câmara. Ele, que era vice-líder petista desde 1995, assumiu a liderança do partido na Câmara no fim de fevereiro deste ano, logo após a eleição de Severino Cavalcanti (PP-PE) à presidência da Casa.

À época, José Dirceu avaliou que o PT precisava redobrar seus esforços na Câmara. Como justificativa, o então ministro e demais deputados do Campo Majoritário apresentaram o nome de Rocha para ser líder do partido. Alas petistas mais à esquerda apoiavam nomes como o de Maninha (DF).

Rocha, também ligado ao ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP), foi cotado para ficar com parte das atribuições da Casa Civil na primeira reforma ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na divisão do ministério, Aldo Rebelo (PC do B) acabou ficando com a Coordenação Política, criada em 2004.

O líder afastado foi ainda testemunha de acusação no processo dentro do PT que expulsou três parlamentares no fim de 2003.

Filiado ao PT desde 1981, Rocha é deputado federal desde 1991, tendo sido reeleito três vezes. Dentro do PT, foi tesoureiro do partido em Belém e secretário-geral do diretório regional até 1997.

Paulo Rocha foi ainda presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Belém, entre 1984 e 1990.

Com Folha de S.Paulo

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