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18/10/2005
-
12h34
da Folha Online
A CPI do Mensalão adiou o depoimento do deputado cassado Ronivon Santiago (PP-AC), previsto para ser realizado na próxima quarta-feira. Santiago enviou um atestado médico alegando estar impossibilitado de comparecer ao depoimento.
Santiago foi acusado de comprar votos para a aprovação da emenda da reeleição em 1997, que beneficiou o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). À época, acusado de vender o voto, Ronivon renunciou.
Santiago teve o mandato cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Acre em julho de 2004, mas se manteve no cargo por liminar concedida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em setembro, a liminar foi derrubada.
Reeleição
Em 1997, reportagem da Folha de S.Paulo revelou que o então deputado federal havia recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda constitucional que permitiria a reeleição. Ronivon, que embora negasse qualquer envolvimento na trama, renunciou diante da possibilidade de cassação.
O caso Ronivon Santiago também possui uma conexão com o atual escândalo do mensalão: segundo o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, a maior parte dos saques feitos por João Cláudio Genu, assessor do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foram para pagar honorários advocatícios de Santiago.
Com Folha de S.Paulo
Especial
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CPI do Mensalão adia depoimento de Ronivon Santiago
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A CPI do Mensalão adiou o depoimento do deputado cassado Ronivon Santiago (PP-AC), previsto para ser realizado na próxima quarta-feira. Santiago enviou um atestado médico alegando estar impossibilitado de comparecer ao depoimento.
Santiago foi acusado de comprar votos para a aprovação da emenda da reeleição em 1997, que beneficiou o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). À época, acusado de vender o voto, Ronivon renunciou.
Santiago teve o mandato cassado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Acre em julho de 2004, mas se manteve no cargo por liminar concedida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Em setembro, a liminar foi derrubada.
Reeleição
Em 1997, reportagem da Folha de S.Paulo revelou que o então deputado federal havia recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda constitucional que permitiria a reeleição. Ronivon, que embora negasse qualquer envolvimento na trama, renunciou diante da possibilidade de cassação.
O caso Ronivon Santiago também possui uma conexão com o atual escândalo do mensalão: segundo o ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, a maior parte dos saques feitos por João Cláudio Genu, assessor do líder do PP na Câmara, José Janene (PR), nas contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza foram para pagar honorários advocatícios de Santiago.
Com Folha de S.Paulo
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