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18/10/2005
-
16h17
da Folha Online
O deputado federal José Dirceu (PT-SP) insistiu na tese da inexistência de provas em sua defesa no Conselho de Ética, pouco antes da leitura do voto do relator de seu processo, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Dirceu, que falou pouco depois de seu advogado, José Luis Lima, que também bateu pela tese de que nada se provou contra seu cliente durante o processo.
Lima também procurou ressaltar o peso das testemunhas de defesa, a saber, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o deputado e presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
"Eu sei que o que está em jogo é o PT e o governo do presidente Lula, é a minha história", disse Dirceu, que lembrou momentos históricos envolvendo dois ex-presidentes, Juscelino Kubistchek, e Getúlio Vargas, que enfrentaram acusações de corrupção.
Ele negou qualquer forma de participação direta ou indireta nas acusações de envolvimento no esquema do "mensalão" ou mesmo de tráfico de influência em cargos públicos. E procurou rebater a idéia de "julgamento político" no Conselho. "Cassação só por razões políticas é a mesma coisa que cassação por causa da cor, da raça, da etnia, da idelogia", afirmou.
O parlamentar também afirmou que amanhã iria encaminhar "a cada deputado e a cada deputada" um relatório com "contraprovas" produzido por sua relatoria.
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José Dirceu insiste na tese de ausência de provas para cassação
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O deputado federal José Dirceu (PT-SP) insistiu na tese da inexistência de provas em sua defesa no Conselho de Ética, pouco antes da leitura do voto do relator de seu processo, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). Dirceu, que falou pouco depois de seu advogado, José Luis Lima, que também bateu pela tese de que nada se provou contra seu cliente durante o processo.
Lima também procurou ressaltar o peso das testemunhas de defesa, a saber, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e o deputado e presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP).
Sergio Lima /FI |
José Dirceu se defende de processo de cassação |
Ele negou qualquer forma de participação direta ou indireta nas acusações de envolvimento no esquema do "mensalão" ou mesmo de tráfico de influência em cargos públicos. E procurou rebater a idéia de "julgamento político" no Conselho. "Cassação só por razões políticas é a mesma coisa que cassação por causa da cor, da raça, da etnia, da idelogia", afirmou.
O parlamentar também afirmou que amanhã iria encaminhar "a cada deputado e a cada deputada" um relatório com "contraprovas" produzido por sua relatoria.
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