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18/10/2005
-
16h34
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O doleiro Alberto Youssef afirmou nesta terça-feira à sub-relatoria de Fontes Financeiras da CPI dos Correios que fez uma operação no exterior em favor de Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo. "Houve a identificação de uma conta na Suíça que seria do Paulo Maluf", afirmou.
Youssef não soube precisar o valor e a data em que a operação foi feita para Maluf, que está preso na sede da Polícia Federal em São Paulo desde o dia 10 de setembro. Afirmou recordar-se apenas que teria envolvido entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões e seria datada de 1996 ou 1997.
O doleiro teve todos os seu sigilos vasculhados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e nesse confronto de contas aparecia o nome de apenas um político: Paulo Maluf. À CPI, ele declarou que não sabia quem seria beneficiado com a operação à época.
Ainda em seu depoimento, Youssef negou ter feito operações de remessas para o exterior para o PT, em favor do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza ou para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
O doleiro, que foi condenado a sete anos de prisão por evasão de divisas, negou ainda as declarações feitas por outro doleiro, Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, de ele seria o "homem da Bonus-Banval", em referência à corretora que estaria envolvida no esquema de repasses das contas de Marcos Valério Fernandes de Souza.
"Para mim é uma novidade isso", afirmou.
Sessão secreta
A sub-relatoria da CPI iniciou o depoimento de Youssef permitindo o acesso da imprensa. O doleiro, desde o início, resistiu, na opinião do relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), a passar informações relevantes para as investigações.
Ao tratar de uma operação irregular que fez com a Copel (Companhia Paranaense de Energia), em que recursos dos cofres públicos foram desviados, não quis mencionar os nomes de possíveis beneficiários.
Diante da resistência, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) propôs que a sessão de depoimento fosse reservada. Sugestão acatada pelos demais integrantes da CPI.
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Erramos: Doleiro diz à CPI dos Correios que operou para Maluf no exterior
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Doleiro diz à CPI dos Correios que operou para Maluf no exterior
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da Folha Online, em Brasília
O doleiro Alberto Youssef afirmou nesta terça-feira à sub-relatoria de Fontes Financeiras da CPI dos Correios que fez uma operação no exterior em favor de Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo. "Houve a identificação de uma conta na Suíça que seria do Paulo Maluf", afirmou.
Youssef não soube precisar o valor e a data em que a operação foi feita para Maluf, que está preso na sede da Polícia Federal em São Paulo desde o dia 10 de setembro. Afirmou recordar-se apenas que teria envolvido entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões e seria datada de 1996 ou 1997.
O doleiro teve todos os seu sigilos vasculhados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público e nesse confronto de contas aparecia o nome de apenas um político: Paulo Maluf. À CPI, ele declarou que não sabia quem seria beneficiado com a operação à época.
Ainda em seu depoimento, Youssef negou ter feito operações de remessas para o exterior para o PT, em favor do empresário mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza ou para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
O doleiro, que foi condenado a sete anos de prisão por evasão de divisas, negou ainda as declarações feitas por outro doleiro, Antonio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, de ele seria o "homem da Bonus-Banval", em referência à corretora que estaria envolvida no esquema de repasses das contas de Marcos Valério Fernandes de Souza.
"Para mim é uma novidade isso", afirmou.
Sessão secreta
A sub-relatoria da CPI iniciou o depoimento de Youssef permitindo o acesso da imprensa. O doleiro, desde o início, resistiu, na opinião do relator Osmar Serraglio (PMDB-PR), a passar informações relevantes para as investigações.
Ao tratar de uma operação irregular que fez com a Copel (Companhia Paranaense de Energia), em que recursos dos cofres públicos foram desviados, não quis mencionar os nomes de possíveis beneficiários.
Diante da resistência, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) propôs que a sessão de depoimento fosse reservada. Sugestão acatada pelos demais integrantes da CPI.
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