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18/10/2005
-
18h17
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
A sessão CPI dos Correios foi suspensa na tarde desta terça-feira a pedido do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), subrelator de Contratos da comissão. Isso porque Fernando Godoy, ex-assessor-executivo da Diretoria de Administração dos Correios, mostrou ter conhecimento de trechos de depoimento sigiloso de Maurício Marinho, ex-funcionário da estatal que foi flagrado recebendo R$ 3.000 de propina, ao Ministério Público.
Cardozo quis saber de Godoy como ele teria acesso ao documento, que é mantido em sigilo na CPI. Em um primeiro momento, Godoy se recusou a responder e Cardozo ameaçou dar voz de prisão --os parlamentares membros da CPI podem mandar prender em flagrante.
"A omissão pode configurar um eventual crime. Quero que ele explique como uma pessoa que vai depor na CPI teve acesso a um depoimento fechado à Procuradoria [Geral da República]", afirmou o deputado.
A sessão chegou a ser suspensa e, indagado novamente, Godoy afirmou que teve acesso ao primeiro depoimento de Marinho, este sim público.
Com essa resposta, Cardozo afastou a hipótese de prisão e afirmou que irá pedir abertura de inquérito policial para saber se houve vazamento de informações sigilosas ou se Godoy cometeu falso testemunho.
Godoy teve o nome citado como integrante de um suposto grupo que praticava irregularidades nos Correios e já foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva e fraude a licitações.
Funcionário de carreira, ele foi indiciado após prestar seu segundo depoimento à PF.
Especial
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Ex-assessor dos Correios omite informação e quase é preso
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da Folha Online, em Brasília
A sessão CPI dos Correios foi suspensa na tarde desta terça-feira a pedido do deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP), subrelator de Contratos da comissão. Isso porque Fernando Godoy, ex-assessor-executivo da Diretoria de Administração dos Correios, mostrou ter conhecimento de trechos de depoimento sigiloso de Maurício Marinho, ex-funcionário da estatal que foi flagrado recebendo R$ 3.000 de propina, ao Ministério Público.
Cardozo quis saber de Godoy como ele teria acesso ao documento, que é mantido em sigilo na CPI. Em um primeiro momento, Godoy se recusou a responder e Cardozo ameaçou dar voz de prisão --os parlamentares membros da CPI podem mandar prender em flagrante.
"A omissão pode configurar um eventual crime. Quero que ele explique como uma pessoa que vai depor na CPI teve acesso a um depoimento fechado à Procuradoria [Geral da República]", afirmou o deputado.
A sessão chegou a ser suspensa e, indagado novamente, Godoy afirmou que teve acesso ao primeiro depoimento de Marinho, este sim público.
Com essa resposta, Cardozo afastou a hipótese de prisão e afirmou que irá pedir abertura de inquérito policial para saber se houve vazamento de informações sigilosas ou se Godoy cometeu falso testemunho.
Godoy teve o nome citado como integrante de um suposto grupo que praticava irregularidades nos Correios e já foi indiciado pela Polícia Federal pelos crimes de corrupção passiva e fraude a licitações.
Funcionário de carreira, ele foi indiciado após prestar seu segundo depoimento à PF.
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