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28/10/2005
-
17h26
da Folha Online
O Ministério Público Federal protocolou nesta sexta-feira na Justiça Federal em Brasília uma ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra o deputado federal e ex-ministro José Dirceu, o prefeito de Cruzeiro do Oeste (PR) e seu filho, José Carlos Becker (conhecido como Zeca Dirceu), e Waldomiro Diniz, ex-assessor do parlamentar na Casa Civil.
Os procuradores Luciano Rolim, Michele de Barros, Anna Carolina de Azevedo e Eliana Rocha assinam a ação. Eles acusam o ex-ministro, em conjunto com Diniz, de montar um esquema de favorecimento dentro da Casa Civil para favorecer o projeto político de Zeca Dirceu em 2003.
Na ação, os procuradores afirmam que o suposto esquema montado por Dirceu teria favorecido Zeca na obtenção de verbas federais para municípios do noroeste paranaense, a base eleitoral do atual prefeito de Cruzeiro do Oeste. Esse esquema teria recebido auxílio de Diniz, na época, chefe da Subchefia de Assuntos Parlamentares da Casa Civil.
Outro lado
Em nota, o filho de José Dirceu atacou a imprensa e afirma que as reportagens tentam relacionar fatos ocorridos em 2003 (reuniões em Brasília e repasses de verbas) com "supostos benefícios" à sua candidatura. Para ele, "fica claro o objetivo político de relacionar os fatos à crise política nacional".
Zeca Dirceu também afirma ser "muito estranho e questionável" a duração de dois anos das investigações, ataca o "vazamento" de informações à imprensa e diz que o procurador "não tinha competência legal" para investigá-lo e processá-lo.
Já o ex-ministro Dirceu informou por meio de sua assessoria de imprensa que lamenta que integrantes do Ministério Público estejam se prestando ao papel de "fantoches das forças políticas que trabalham dia e noite para cassá-lo".
"Não há elementos para sustentar a denúncia. Depoimentos foram obtidos com métodos fascistas e passados para a imprensa antes que os advogados tenham acesso. Esse procurador não tem competência para mover ação contra um prefeito e um parlamentar e será processado por infração funcional", disse o deputado.
Com Folha de S.Paulo
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O Ministério Público Federal protocolou nesta sexta-feira na Justiça Federal em Brasília uma ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra o deputado federal e ex-ministro José Dirceu, o prefeito de Cruzeiro do Oeste (PR) e seu filho, José Carlos Becker (conhecido como Zeca Dirceu), e Waldomiro Diniz, ex-assessor do parlamentar na Casa Civil.
Os procuradores Luciano Rolim, Michele de Barros, Anna Carolina de Azevedo e Eliana Rocha assinam a ação. Eles acusam o ex-ministro, em conjunto com Diniz, de montar um esquema de favorecimento dentro da Casa Civil para favorecer o projeto político de Zeca Dirceu em 2003.
Na ação, os procuradores afirmam que o suposto esquema montado por Dirceu teria favorecido Zeca na obtenção de verbas federais para municípios do noroeste paranaense, a base eleitoral do atual prefeito de Cruzeiro do Oeste. Esse esquema teria recebido auxílio de Diniz, na época, chefe da Subchefia de Assuntos Parlamentares da Casa Civil.
Outro lado
Em nota, o filho de José Dirceu atacou a imprensa e afirma que as reportagens tentam relacionar fatos ocorridos em 2003 (reuniões em Brasília e repasses de verbas) com "supostos benefícios" à sua candidatura. Para ele, "fica claro o objetivo político de relacionar os fatos à crise política nacional".
Zeca Dirceu também afirma ser "muito estranho e questionável" a duração de dois anos das investigações, ataca o "vazamento" de informações à imprensa e diz que o procurador "não tinha competência legal" para investigá-lo e processá-lo.
Já o ex-ministro Dirceu informou por meio de sua assessoria de imprensa que lamenta que integrantes do Ministério Público estejam se prestando ao papel de "fantoches das forças políticas que trabalham dia e noite para cassá-lo".
"Não há elementos para sustentar a denúncia. Depoimentos foram obtidos com métodos fascistas e passados para a imprensa antes que os advogados tenham acesso. Esse procurador não tem competência para mover ação contra um prefeito e um parlamentar e será processado por infração funcional", disse o deputado.
Com Folha de S.Paulo
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