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28/10/2005
-
20h08
ANA RAQUEL COPETTI
Colaboração para a Agência Folha, em Campo Grande
O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira que discorda da liminar que determinou o retorno de João Capiberibe (PSB-AP) ao Senado, mas que irá acatar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
Renan afirmou que dará um prazo de cinco sessões para o senador, que fora cassado sob a acusação de compra de votos, se explicar, apesar de Capiberibe já ter feito isso na Justiça.
"Considero que a liminar não tem eficácia, mas a acatarei", relatou. O prazo estipulado por Renan não é necessário, mas pretende dar o mesmo espaço dado a Capiberibe na Justiça.
"Vamos abrir um prazo de cinco sessões, não mais para fazer defesa, porque a oportunidade de defesa aconteceu na Justiça. Mas darei esse prazo para receber as razões já sobejamente apresentada no Judiciário."
O presidente do Congresso evitou fazer críticas ao STF. "Cada um tem que cumprir o seu papel. Num momento exatamente de investigação e punição, devemos levar em conta o processo legal. Devemos preservar e proteger o direito de defesa, para que não aconteça abuso", afirmou.
O senador João Capiberibe e sua mulher, a deputada federal Janete Capiberibe, haviam tido o registro de candidatura e a diplomação cassados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Leia mais
Liminar garante defesa de Capiberibe no Senado
Especial
Leia o que já foi publicado sobre João Capiberibe
Mesmo discordando, Renan diz que vai acatar decisão do STF
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Colaboração para a Agência Folha, em Campo Grande
O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta sexta-feira que discorda da liminar que determinou o retorno de João Capiberibe (PSB-AP) ao Senado, mas que irá acatar a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
Renan afirmou que dará um prazo de cinco sessões para o senador, que fora cassado sob a acusação de compra de votos, se explicar, apesar de Capiberibe já ter feito isso na Justiça.
"Considero que a liminar não tem eficácia, mas a acatarei", relatou. O prazo estipulado por Renan não é necessário, mas pretende dar o mesmo espaço dado a Capiberibe na Justiça.
"Vamos abrir um prazo de cinco sessões, não mais para fazer defesa, porque a oportunidade de defesa aconteceu na Justiça. Mas darei esse prazo para receber as razões já sobejamente apresentada no Judiciário."
O presidente do Congresso evitou fazer críticas ao STF. "Cada um tem que cumprir o seu papel. Num momento exatamente de investigação e punição, devemos levar em conta o processo legal. Devemos preservar e proteger o direito de defesa, para que não aconteça abuso", afirmou.
O senador João Capiberibe e sua mulher, a deputada federal Janete Capiberibe, haviam tido o registro de candidatura e a diplomação cassados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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